A capital do Rio Grande do Sul terá ainda neste primeiro semestre uma miniusina solar fotovoltaica construída em um cemitério vertical. A iniciativa é da Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS), proprietária do Cemitério Ecumênico João XXIII, localizado no bairro da Medianeira, em Porto Alegre.
Com obras já iniciadas, sob responsabilidade da empresa Studioeffi Solar, também da capital gaúcha, o projeto será implantado no telhado dos oito prédios de seis andares do cemitério. Considerada a maior do gênero na cidade, a usina terá 2,3 mil módulos solares em uma área total de 7 mil metros quadrados, ocupando todo o espaço disponível. A capacidade instalada será de 1 MWp, com geração aproximada de 110 MWh por mês.
Em modelo de geração distribuída compartilhada, a energia da miniusina vai gerar créditos de compensação nas faturas de energia de sete unidades consumidoras da ACM-RS. Além do próprio cemitério, atenderá a uma escola (Colégio ACM), uma unidade de cursos técnicos (ACM Rua da Praia), um complexo esportivo (ACM Esportes Centro) e mais três unidades de desenvolvimento social que beneficiam mais de 1500 famílias (ACM Vila Restinga Olímpica, ACM Cruzeiro e ACM Morro Santana).
De acordo com a ACM-RS, a economia com a geração própria será de aproximadamente 84% sobre a tarifa hoje paga à distribuidora CEEE-D, o que representará por volta de R$ 650 mil ao ano. As obras foram iniciadas em dezembro de 2020 e a estimativa do investimento é de R$ 4 milhões, com aporte financeiro do Banrisul.
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