Pesquisadores do instituto norueguês Sintef desenvolveram um protótipo de usina solar flutuante, em escala de 1:13, para testar em condições reais oceânicas a eficiência e resistências das estruturas. O projeto foi encomendado pelas empresas também norueguesas Moss Maritime, especializada em projetos da indústria offshore de óleo, gás e renováveis, e pela Equinor, de extração de petróleo e gás e de geração de energia renovável.
O modelo foi equipado com sensores para coletar informações da ação das ondas, de movimentos e das cargas nos pontos de amarração e conexão da usina. Os dados coletados foram utilizados pela Moss Maritime para calibrar seu modelo matemático de projetos de usinas que, após seu desenvolvimento, deve ser empregado para projetar e otimizar instalações em escala real da Equinor.
O objetivo do experimento, em primeiro lugar, é encontrar pontos que demandem melhorias nos projetos técnicos, já que as instalações devem suportar condições dinâmicas de ondas, ventos e correntes. O outro alvo da pesquisa é conseguir também criar soluções para tornar a solução mais competitiva em preço.
Segundo os envolvidos no projeto, a colaboração entre o Sintef com a Moss Maritime e a Equinor tem caráter inovador e deve acelerar a concepção dos projetos de usinas solares flutuantes no mundo, inclusive visando a instalação em locais que demandam alta suportabilidade das estruturas. Isso porque até o momento a engenharia da área visava apenas projetos em lagos e reservatórios hidrelétricos, sem considerar a exposição das estruturas às condições mais adversas dos oceanos.
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