A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win Energias Renováveis, do Rio de Janeiro, está começando a fornecer no país uma tecnologia gerenciadora de exportação de energia para a rede. Batizada de solução zero grid, o sistema instalado em sistemas fotovoltaicos on-grid permite ao consumidor, para atender a particularidades do seu projeto, não injetar o excedente gerado na rede.
A tecnologia ofertada pela empresa para a solução zero grid é da representada chinesa Solis Ginlong, de quem a Win também distribui linha completa de inversores tipo string. O equipamento zero grid , batizado de EPM (do inglês Export Power Manager), tem a capacidade de controlar e ajustar a tensão e corrente do sistema fotovoltaico para evitar que ocorra excedente e o consumidor tenha a produção energia o mais próxima possível da sua potência instalada.
Segundo o coordenador da área técnica da Win, Raone Silva, há várias situações em que se torna necessário o gerenciamento da exportação do excedente. Os motivos vão desde limitações técnicas do projeto, por razões contratuais em clientes de GD que não têm onde compensar os créditos, ou ainda porque o consumidor está no mercado livre e não pode exportar o excedente. No primeiro cliente onde a tecnologia EPM foi instalada, um condomínio no bairro da Barra da Tijuca, no Rio, a demanda foi a adequação do consumo ao que é gerado pela usina.
Além da Solis Ginlong, a Win representa outros fabricantes, como a Fronius, em inversores, a Canadian Solar e a JA Solar em módulos, a fabricante de microinversores Hoymiles e os otimizadores de potência da SolarEdge. Com investimentos de R$ 80 milhões até o fim do ano para ampliar seu portfólio e estoque local, a empresa tem a meta de dobrar até 2022 sua potência instalada, hoje na faixa de 160 MW, segundo revelou Raone Silva.
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