A Mercur, fabricante de produtos de consumo para a área de educação e saúde, iniciou em julho a construção de uma miniusina solar fotovoltaica em sua sede em Santa Cruz do Sul (RS). Em uma área de 2 hectares, a primeira fase do projeto terá potência instalada de 1,18 MWp e envolverá a instalação de 2652 módulos fotovoltaicos, o que, segundo a empresa, suprirá cerca de 50% do seu consumo.
A ideia é ampliar a capacidade para 2,4 MWp posteriormente, tornando a instalação autossuficiente. Parte de um projeto de sustentabilidade da empresa, lançado em 2009 e batizado de Virada na Chave, a usina deve entrar em operação em fevereiro de 2022. Segundo a Mercur, que é famosa por suas borrachas de uso escolar, o impacto ambiental causado pela instalação dos módulos será compensado com o plantio de árvores em um espaço de preservação, estabelecido de acordo com levantamento e determinação do órgão ambiental gaúcho, a Fepam - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler, responsável pelo licenciamento da obra.
A implantação e o comissionamento da usina estão a cargo da empresa Parceria Solar, de Santa Maria (RS). Além da autogeração de energia, a partir de 2009 a Mercur passou a monitorar as emissões de gases causadores do efeito estufa gerados nas suas operações e nas de seus parceiros. Como ações de mitigação, a empresa começou a partir daí a optar por transportes alternativos ao rodoviário, como a navegação de cabotagem, para a logística de produtos e matérias-primas, e implantou programa de plantio de árvores nativas. Para cada tonelada de CO2 equivalente, são plantadas 6,3 árvores, o que tornou a empresa neutra em carbono.
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