Começou nesta quarta-feira, 15, em Itaobim, MG, a construção de uma usina de energia solar cujo financiamento é feito com recursos oriundos das taxas de transação da moeda digital EnyCoin (ENY). Com homologação dos órgãos competentes, o projeto da EnergyPay, corresponde ao mais ambicioso empreendimento de energia fotovoltaica integrada a tecnologia blockchain da América do Sul, afirma a empresa: a previsão é construir outras 14 usinas solares de 1 MW cada até 2025. Além de em Minas Gerais, as obras devem ser realizadas na Bahia e no Rio de Janeiro.
A “primeira usina solar construída a partir de moeda digital do País”, segundo a EnergyPay, tem previsão de ser entregue em dezembro de 2022. A fintech realiza a chamada “tokenização” de usinas solares: o custo das obras é “dividido” em diversas partes, com vários compradores de tokens. O desenvolvimento dos projetos obedece a quatro etapas: a de taxa de transação, em que parte da porcentagem será destinada ao empreendimento; a de “tokenização”, em que os interessados podem comprar frações das usinas solares; uma etapa dedicada aos compradores privados, em que os grupos receberão propostas diferenciadas para viabilizar as obras; e, por fim, o reinvestimento sobre a produção, até que a meta de construção de 15 MW seja atingida. A “tokenização” permite que o comprador de ENY tenha uma fração da empresa, e assim pode ganhar tanto com a valorização do ativo financeiro quanto com os percentuais da venda de energia.
Disponível na blockchain da Smart Chain, o token é utilizado através da tecnologia blockchain, o que, segundo a EnergyPay, garante total segurança e transparência às transações. Por sua vez, a criptomoeda EnyCoin é um ativo que representa geração renovável, ou seja, sua compra e valorização estão incentivando a descarbonização, a mitigação do aquecimento global e a energia limpa no Brasil e no mundo, diz a EnergyPay.
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