A norte-americana Duke Energy implantará uma nova tecnologia de armazenamento de energia em bateria desenvolvida pela Honeywell para expandir seus portfólios de energia flexível e energia renovável. O sistema de 400 kWh será implantado este ano nas instalações de pesquisa Mount Holly Microgrids da Duke. A empresa testará a capacidade da solução para acelerar sua transição da geração de energia de combustível fóssil para energia renovável. O objetivo seguinte será implantar um projeto piloto em escala de utilities de 60 MWh a partir de 2023.
A Honeywell afirma que sua nova bateria de fluxo é segura, econômica e fornece armazenamento de energia de mais de longa duração em comparação com outras tecnologias disponíveis no mercado. Segundo a empresa, a bateria usa um eletrólito não inflamável que converte energia química em eletricidade, para uso posterior. Além disso, foi projetada com componentes recicláveis e que não se degradam com o tempo, o que garante desempenho por até 20 anos.
A tecnologia pode armazenar e descarregar energia por até 12 horas, permitindo que as concessionárias armazenem energia durante os períodos em que a geração de energia solar e eólica é alta, de modo a atender à demanda em outros horários ou quando há contingências na rede. A maioria das baterias à base de íons de lítio, tecnologia dominante no mercado de armazenamento em escala de utilities, pode descarregar energia por até quatro horas, diz a Honeywell.
A Duke Energy estabeleceu meta de reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030, em comparação com os níveis de 2005, e atingir zero emissões até 2050. Nos próximos cinco anos, planeja instalar quase 400 MW de capacidade de armazenamento em baterias em suas redes.
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