O HFA - Hospital das Forças Armadas, em Brasília (DF), concluiu a primeira parte da construção de miniusina solar fotovoltaica de 5 MW que está sendo construída como cobertura de estacionamento (carport) do hospital. Fruto de investimento de R$ 20,7 milhões, a instalação será a maior do País com a tecnologia MLPE (do inglês Module-Level Power Electronics), sistema com eletrônica de potência em nível de módulo, que utiliza microinversores e otimizadores de potência.

Na primeira etapa, foram implementados 1850 módulos solares, o que representa aproximadamente 20% do total de 9176 módulos previstos para a área total de 25 mil m2 da usina, que compreenderá 1500 vagas do carport. Segundo comunicado do HFA, a miniusina completa resultará em uma economia mensal estimada de R$ 335 mil (R$ 4 milhões por ano), com prazo de retorno do investimento previsto em cinco anos e meio.

“Foram três meses para a execução do projeto, dois meses para o protótipo e cinco meses para execução dessa primeira etapa. Já estamos com 40% da obra concluída e previsão de entrega para o mês de agosto”, afirmou Fábio Lamounier, CEO da Renova Engenharia, empresa responsável pela construção.

Os kits solares fotovoltaicos utilizados na usina foram fornecidos pela Ecori Energia Solar, de São José do Rio Preto (SP), especializada no fornecimento de kits com tecnologia MLPE. “Um projeto de alta complexidade como este reforça que a tecnologia MLPE é indicada para todos os tipos de uso. Além disso, o modelo de carport indica que é possível expandir o uso de energia solar fotovoltaica em larga escala em áreas comerciais e de serviços dentro das cidades”, disse Leandro Martins, presidente da Ecori.

A obra no hospital militar foi a segunda de energia solar com MLPE fornecida para o Ministério da Defesa por meio de parceria entre a Ecori e a Renova. A primeira usina, inaugurada há um ano, foi implantada no telhado da sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com potência instalada de 528 kWp, a obra recebeu investimento de R$ 2,4 milhões e envolveu 1600 módulos em área de 3200 m2. A geração atende a 35% do consumo de energia do local.



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