A Blue Sol Energia Solar criou uma divisão especializada em soluções de mobilidade elétrica, que inicialmente será voltada para a comercialização e instalação de carregadores para veículos elétricos. Batizada de Blue Sol Mob, a divisão terá à disposição sistemas com potência entre 7,4 kW e 22 kW.

O planejamento é ofertar seis modelos diferentes de carregadores, além do serviço de instalação dos sistemas, com mão de obra capacitada para avaliar a rede elétrica do imóvel e o veículo, assegurando o cumprimento das exigências de garantia dos equipamentos, segundo informou a empresa em comunicado. 

De acordo com o presidente da Blue Sol, Nelson Colaferro, as mais de 300 franquias da marca em operação no Brasil já estão capacitadas para oferecer atendimento aos consumidores que desejarem ter um carregador. “Toda a equipe de profissionais especializados na instalação dos sistemas fotovoltaicos também já está preparada para a avaliação técnica dos imóveis e instalação das soluções de mobilidade”, disse.

A expectativa da empresa é de que em aproximadamente seis meses seja possível comercializar e instalar cerca de 600 carregadores (100 por mês), levando em consideração a projeção de que 2 milhões de carregadores de veículos elétricos sejam instalados em todo o mercado nacional até 2030.

Em uma análise da própria Blue Sol, que além da operação por franquias também é especializada em capacitação profissional na área, cerca de 90% dos consumidores com sistema fotovoltaico instalado têm interesse em adquirir um veículo elétrico. “Essas pessoas já conhecem os benefícios de gerar a própria energia e seguem atrás de soluções inteligentes e mais verdes. Substituir os carros a combustão por veículos elétricos é o passo seguinte”, diz Colaferro.

Cálculos da Blue Sol estimam que o cliente com carregador de 7,4 kW instalado deve consumir cerca de 355,2 kW para abastecer o veículo por seis horas, duas vezes por semana, durante um mês. “Isso equivale a aproximadamente 300 reais, levando em conta uma tarifa de R$ 0,84/kWh. É uma diferença bastante interessante se compararmos aos valores gastos no abastecimento com combustíveis fósseis”, afirma Colaferro.



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