Pesquisa da consultoria Grant Thornton, batizada de IBR, aponta que 74% de 264 empresas brasileiras consultadas afirmam que investirão em energias renováveis nos próximos doze meses. A energia solar receberá a maior fatia dos recursos (94%), seguida pela energia eólica (22%), bioeletricidade (10%) e energia oceânica (5%).
A pesquisa também identificou que o impacto do custo de energia nas empresas vem caindo. O índice ficou em 39%, contra 47% no levantamento anterior, realizado seis meses antes. Há um ano, no segundo semestre de 2021, este custo representava 58%. O País atingiu também a menor média anual dos últimos três anos: 43% em 2022, 50% em 2021 e 48% em 2020.
Para se ter uma ideia do peso do custo da energia para empresas de outros países, no ranking geral, a África do Sul ficou em primeiro lugar, com 74%, seguida pela Itália (70%) e Irlanda e Nigéria (69%). Na América Latina, o índice ficou em 39% e globalmente em 60%.
“O Brasil tem grande potência e capacidade eólica, solar e em biomassa, portanto investir em energia renovável é, sem dúvida, uma estratégia acertada e benéfica para toda a cadeia produtiva. Além de benefícios que impactam os custos e valorizam empresas engajadas no pacto global pelo clima – com investimentos voltados para o meio ambiente –, esses investimentos criam oportunidades de desenvolvimento em outros setores correlatos, com geração de empregos”, afirmou a líder de energia e recursos naturais na Grant Thornton Brasil, Élica Martins.
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