A Petrobras criou uma diretoria de transição energética e energias renováveis, que reunirá as atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade da estatal. Para o cargo de diretor da nova área foi nomeado Maurício Tolmasquim, professor titular da Coppe-UFRJ, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nos governos Lula e Dilma Roussef (2005 a 2016) e que fez parte da equipe de transição do atual governo.
A nova diretoria também vai incorporar as atividades comerciais de gás natural, considerado um combustível de transição de baixo carbono. A intenção com a nova estrutura organizacional, segundo a proposta apresentada e aprovada pelo conselho de administração da Petrobras, é preparar a companhia para a transição energética.
Além da diretoria executiva focada no tema, a ideia com a mudança é ainda reunir as atividades de engenharia, tecnologia e inovação, fortalecendo a área de desenvolvimento de projetos com os esforços de pesquisa e desenvolvimento, e ainda concentrar as atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia, para permitir sinergias entre os processos.
Com a nova estruturação, houve outras mudanças organizacionais. A atual diretoria de desenvolvimento da produção passou a ser denominada diretoria de engenharia, tecnologia e inovação, e incorporará o Cenpes - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, responsável pelos projetos de pesquisa da estatal, com sede no Rio de Janeiro. E ainda, a atual diretoria de refino, gás e energia passou a ser denominada diretoria de processos industriais e produtos, incluindo os derivados do refino de petróleo e os derivados de gás e biocomponentes. Além disso, a diretoria de relacionamento institucional e sustentabilidade será extinta.
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