A Klabin inaugurou recentemente em Paranaguá (PR) o que garante ser a primeira operação de energia solar construída dentro de um terminal portuário no Brasil. O projeto, que foi executado pela Bonö Energia, epecista do setor de energia solar para projetos corporativos, tem potência pico de 281,94 kWcc (composta por 508 módulos com potência individual de 555 Wp) e potência c.a. de 225 KW. A geração anual prevista é de 270 MWh, garantindo redução de custo com eletricidade de R$ 100 mil por ano. A energia solar produzida tem a estimativa de evitar as emissões de 11,5 toneladas de CO2 (dióxido de carbono equivalente) por ano.

Segundo a Bonö Energia, o projeto trouxe desafios por envolver processos e procedimentos com os quais a empresa que ainda não tinha atuado, o de terminais portuários. “Em nossas obras, estamos acostumados a seguir as normas de segurança, mas o terminal portuário nos elevou a outro patamar em relação a segurança de obras”, disse Vitor Ferrari, CEO da Bonö Energia. Foram inclusive utilizadas estruturas metálicas galvanizadas a fogo, para evitar a corrosão causada pela maresia, lembrou ele. A Bonö desenvolveu ainda um treinamento de manutenção para que a própria equipe da Klabin mantenha os módulos fotovoltaicos limpos e protegidos contra os efeitos da maresia.

Fundada em 2016, a Bonö Energia, da holding M2GV – Bonö Group, conta com mais de 350 mil módulos solares instalados e mais de 150 MW de portfólio. Já a Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, com capacidade produtiva anual de 4,7 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.



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