Nos dias 16 e 17 de novembro acontece no Expominas BH, em Belo Horizonte, o 8º CBGD - Congresso Brasileiro de Geração Distribuída, que conta com a feira setorial ExpoGD e terá a realização simultânea do H2 - 3º Fórum e Feira Internacional de Hidrogênio e do Energy Storage Brasil – 5º Fórum e Feira de Armazenamento de Energia.
Já estão confirmadas mais de 100 palestras e mais de 100 expositores de marcas nacionais e estrangeiras, segundo o diretor do evento Tiago Fraga, do Grupo FRG Mídias e Eventos, que realiza o CBGD em parceria com a ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída. O CBGD/ExpoGD reúne provedores de soluções, epcistas, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos do setor, e que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída oriunda de fontes renováveis de energia: solar, eólica, biomassa, biogás ou PCHs.
Para Fraga, o CBGD tem como objetivo discutir o atual cenário da geração distribuída com fontes renováveis de energia na matriz elétrica brasileira, sob o enfoque de oportunidades de negócios, barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, novos entrantes e perspectivas de crescimento. O congresso conta com duas programações paralelas, uma tratando dos aspectos mais negociais e empresariais do mercado de GD e outra de cunho científico. No primeiro caso, a programação, voltada principalmente a integradores de sistemas de GD, versará sobre o panorama, potencial, novos cenários, boas práticas e oportunidades de negócios na geração distribuída. Já no congresso científico, profissionais e membros da academia divulgarão suas pesquisas para os profissionais e empresas do mercado de geração distribuída. Este ano, segundo o diretor do evento, serão mais de 100 trabalhos técnicos apresentados em sessões orais e de pôster, e cuja seleção está sendo realizada por um comitê do qual participam mais de 40 professores universitários, sob a coordenação do professor Lucas Vizzotto Belinazzo, da Universidade Federal de Santa Maria. “Um dos objetivos é ‘linkar’ a academia com a iniciativa privada, o que no Brasil não acontece pois há uma barreira. Temos grandes talentos na academia e não há esse link”, afirma Fraga. Ele prevê que os congressos (os dois de GD mais os fóruns de hidrogênio e armazenamento de energia) atrairão mais de 2.000 participantes nos dois dias. E informou ainda que os trabalhos de maior destaque do congresso científico receberão menções honrosas, com melhores deles sendo contemplados com premiações em dinheiro.
Entre os destaques da programação deste ano, o diretor menciona o painel sobre as experiências dos mercado de GD em nível global. “Outros países já passaram pelos problemas que estamos enfrentando e o objetivo é aprender com a experiência deles, tanto em GD quanto em armazenamento, como da Austrália e Alemanha”. Outro assunto quente do momento será objeto de um painel especial: as dificuldades impostas à conexão de sistemas geradores nas redes das distribuidoras, principalmente sob o argumento do fluxo reverso de energia.
A organização do evento já havia comercializado mais de 80% do espaço de exposição em meados de setembro. Segundo Tiago Fraga, a procura tem sido intensa, tanto que este ano a área de exposição foi aumentada em cerca de 30% em relação à edição de 2022, com a adição de mais um pavilhão do Expominas BH. Com relação a visitantes, estão previstas mais de 10 mil pessoas, 25% a mais do que na edição passada.
Mais informação sobre como participar do CBGD, da ExpoGD, do Fórum de Hidrogênio e do Fórum de Armazenamento de Energia está disponível em https://www.cbgd.com.br.
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