A Petrobras assinou um termo de cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (ISI-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono). O objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues (foto), da Petrobras, no estado do Rio Grande de Norte.

A usina, construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, será ampliada de 1,0 MWp para 2,5 MWp para suprir a demanda elétrica da unidade piloto de eletrólise a ser instalada. O hidrogênio produzido será também utilizado para avaliar o desempenho e integridade estrutural de microturbinas em função da combustão de misturas de hidrogênio e gás natural. O projeto tem duração prevista de três anos e aporte de R$ 90 milhões.

“Entre os benefícios para a empresa estão o desenvolvimento de conhecimento sobre o comportamento de equipamentos em função da mistura de hidrogênio ao gás natural, visando modelos de negócio de interesse da companhia. Esta é mais uma iniciativa que contribuirá para a análise de viabilidade econômica de projetos para produção de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados”, afirmou em comunicado da empresa Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

“Um dos grandes temas em relação ao hidrogênio de baixo carbono é a operação da tecnologia de eletrólise diretamente conectada à fonte de energia renovável, com suas características intermitentes. Este projeto tem como um dos seus objetivos avançarmos em nosso conhecimento sobre este tipo de operação”, acrescentou Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da empresa.

A parceria entre a Petrobras e o Senai ISI-ER já rendeu outros projetos, como a instalação de estação meteorológica e operação e manutenção de sistema fotovoltaico de alta concentração; estudos da influência dos efeitos térmicos na modelagem do recurso eólico e da geração fotovoltaica centralizada e seu impacto no sistema elétrico e o desenvolvimento de metodologias para medição e avaliação do potencial eólico offshore.



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