Ao se tornar signatária em março do Movimento Impacto Amazônia, que faz parte do Pacto Global da ONU, a Schneider Electric, empresa francesa especializada em gerenciamento e automação de energia, anunciou que vai intensificar a implantação de projetos para levar energia renovável, com destaque para a solar, para cerca de 20 mil pessoas da Amazônia legal. A empresa já tem atuado na região com algumas iniciativas.

A ideia, segundo a gerente de sustentabilidade e responsabilidade social da Schneider, Milena Rosa, é engajar outras empresas parceiras para juntas entregarem mais lanternas solares, alimentadas com módulos fotovoltaicos, a moradores de áreas remotas. As lanternas solares têm vida útil de cerca de oito anos e são resistentes à intempéries. De acordo com comunicado da empresa, cada carga da lanterna dura entre seis e 40 horas, dependendo do uso. Em ação iniciada em 2023, 10.500 pessoas foram beneficiadas, das quais 7 mil dentro da Amazônia Legal.

Outra iniciativa foi a implantação de usina solar fotovoltaica na comunidade de Tumbira, a 64 quilômetros de Manaus (AM), em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável. O sistema substituiu geradores a diesel, que funcionavam durante três a quatro horas por dia. O projeto foi iniciado em 2012 e renovado em 2023. Para 2024, a companhia estima que mais de 20 mil pessoas sejam beneficiadas por outros sistemas fotovoltaicos cujos projetos estão em andamento.

O Movimento Impacto Amazônia foi lançado em setembro de 2023 para engajar empresas brasileiras na criação de ações para combater o desmatamento da floresta, em conjunto com outros sete movimentos que foram criados para acelerar as metas de sustentabilidade da Agenda 2030 da ONU. Segundo a Schneider, com essa adesão a empresa segue, ao todo, oito iniciativas da agenda.



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