A ONG Revolusolar acaba de entregar dois novos projetos para combater a pobreza energética no País. O primeiro deles foi realizado nas favelas da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, e permitiu dobrar a capacidade de geração de energia da primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil, a Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis. Criada em 2021, a cooperativa contava até então com uma usina de energia solar de 26 kW instalada no telhado da Associação de Moradores, beneficiando 34 famílias, que economizam em média 40% em seus gastos com energia. Foram agora instalados 55 novos módulos solares na quadra esportiva do Morro da Babilônia, com financiamento da TotalEnergies e outros parceiros. A nova instalação tem capacidade de 29 kWp e beneficia mais 40 famílias que passam a fazer parte da cooperativa solar local, totalizando 74 famílias economizando em suas contas de energia.

 O segundo dos novos projetos em parceria foi realizado na ONG Anjinho Feliz, na Cidade Nova, bairro central do Rio de Janeiro que possui os piores indicadores sociais da cidade. Na primeira quinzena de maio uma usina solar com 7 kWp de capacidade entrou em operação. O sistema possibilitará economia de cerca de R$ 700 reais por mês (90%) na fatura de energia da ONG, que poderá direcionar o recurso para a implantação de novas atividades para a comunidade beneficiada. A ONG atende 400 jovens e adultos em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro, oferecendo atividades como informática, culinária e costura.

Programa de Formação Profissional – As instalações realizadas na Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis e na Anjinho Feliz estão sendo feitas por homens e mulheres formados no Programa de Formação Profissional promovido pela Revolusolar. A metodologia da ONG inclui, além da instalação da energia sustentável, oficinas de educação e cultura e a capacitação profissional de moradores locais para realização das instalações e posteriores manutenções das placas solares.

 Um dos critérios de seleção para os cursos é a equidade de gênero, com o objetivo de aumentar a presença das mulheres em um mercado de trabalho em expansão. Nas comunidades, onde a maioria dos lares é chefiado por mulheres, investir em capacitação profissional e empregos sustentáveis não só beneficia diretamente dezenas de famílias, mas também contribui para a redução das desigualdades de gênero e para o fortalecimento da economia local, diz comunicado da Revolusolar.



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