Para atender a uma demanda específica de unidades consumidoras de alguns estados brasileiros, que são atendidas apenas por redes monofásicas de 127 V, a PHB Solar lançou no dia 7 de setembro o primeiro inversor de string monofásico 127 V do Brasil, o modelo PHB2900D-NS. A situação de consumidores apenas nesse nível de tensão está concentrada em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Pará.

O desenvolvimento da empresa nacional, segundo explicou o engenheiro responsável Rogério Pereira, da PHB, visa microusinas residenciais e corrige uma situação identificada ao longo dos anos. Como todos os inversores de string monofásicos são projetados para trabalhar em 220 V, essas unidades em 127 V precisavam se adaptar, o que acarretava custos adicionais aos projetos.

A primeira opção que as unidades costumam adotar é solicitar à concessionária mudança para ligação bifásica, de modo a aceitar o inversor em 220 V. Ocorre que, ao fazer essa troca, o consumidor passa a pagar tarifa mínima maior, passando de 30 kWh para 50 kWh por mês. Essa alteração também tem custo médio entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para o consumidor. A outra opção é o uso de um transformador 220/127 V. “Mas aí há o custo adicional com esse equipamento”, disse Pereira. Para evitar essas situações, veio a ideia do inversor, que foi encomendado sob projeto da PHB para fabricação na China.

Uma vantagem também de adotar o novo modelo é ele já vir com controle integrado, com dois MPPTs que permitem mais flexibilidade aos projetos, WIFi e tela LCD em português. Nesse caso leva vantagem também sobre o microinversor, outra opção para essas unidades, mas que por demandar a compra de equipamento de monitoramento separado torna-se solução mais cara do que o novo inversor da PHB.

O inversor será vendido junto com os kits para as microusinas, voltados para consumidores menores, de baixo consumo, normalmente pequenas famílias. A estimativa é de que o cliente tenha um ganho entre R$ 2 mil e R$ 3 mil com a nova opção.



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