Com a atual tendência de agregar sistemas de armazenamento de energia ás instalações, seja para otimizar a geração fotovoltaica, para driblar os altos preços das tarifas de ponta ou para evitar investimentos em reforço de redes, vários fornecedores que já atuavam no Brasil com inversores para energia solar vêm trazendo ao país suas soluções nessa área, agregando-as à oferta local. Um exemplo é a SAJ Electric, que apresentou na Intersolar South America 2024 (São Paulo, 27 a 29 de agosto último) o seu sistema “tudo-em-um” CHS2, constituído por inversor híbrido de 50 kVA e conjunto de sete baterias de lítio-ferro-fosfato com capacidade de 14,3 kWh cada, perfazendo 100 kWh de no total. “E é expansível. Pode-se acoplar até mais três módulos de baterias em cada CHS2, atingindo 400 kWh com um único inversor. E, para alguns casos, ainda é possível instalar até mais 10 equipamentos em série, obtendo um banco de baterias de até 4 MWh em uma única instalação”, disse à FotoVolt durante a Intersolar Gilmar Rodrigo Oliveira, engenheiro eletricista do suporte técnico do SAJ.
Segundo Oliveira, o principal atrativo do equipamento é a praticidade na instalação. Sendo um equipamento “tudo em um”, não requer trabalho de instalação das baterias, que já vêm montadas de fábrica, e outras conexões complexas. “É plug-and-play, só é necessário realizar o acoplamento c.a. e c.c. e ainda, quando é o caso, a conexão com grupo gerador a diesel.”
Pelo nível de potência do equipamento, o mercado ideal é o segmento de consumidores comerciais. “É indicado a quem busca diminuir custos com demanda contratada, ou para quem não quer fazer uma reforma de rede, para distribuidoras de energia que muitas vezes têm custos de reforma de rede muito elevados”, disse o engenheiro. Ele chama atenção para as vantagens em redução da demanda de ponta: “Tendo um banco de baterias de 100 kW, o usuário não precisará pagar uma demanda muito elevada, nem desligar uma ou outra carga importante quando chega a hora de ponta. Às vezes só com essa economia o consumidor já paga o equipamento. E sem necessariamente ter energia solar.” Assim, é possível programar os horários em que o inversor carrega e descarrega as baterias.
Já no caso de reforço às redes, Oliveira afirma que o equipamento pode postergar ou mesmo eliminar a necessidade de ampliação dos sistemas existentes. ”Considerando o preço do equipamento e dependendo da extensão da rede, o CHS2 já se paga de saída”, disse. Ou seja, é adequado para cenários em que a rede elétrica é instável ou mesmo inexistente, como no caso de microrredes e locais isolados.
Além de ser um equipamento compacto, o CHS2 tem outras características destacadas pelo engenheiro da SAJ: seis MPPTs suportando oversizing de 200% de FV, corrente de entrada máxima de 22,5 A, AFCI integrado e proteções diversificadas com sistema antichamas, com extintor de CO2.
O equipamento está disponível via os distribuidores da SAJ Electric no Brasil. Mais informação em www.br.saj-electric.com ou brasil@saj-electric.com .
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