Entrará em operação ainda neste mês a usina solar fotovoltaica Luiz Gonzaga, em Terra Nova, Pernambuco. Com 114 MWp de potência instalada e 166 mil módulos solares fotovoltaicos, o empreendimento de R$ 400 milhões é fruto de parceria entre a chinesa SPIC Brasil e a Recurrent Energy, do grupo Canadian Solar.

A SPIC tem 70% de participação na usina. Com o investimento, eleva sua capacidade total instalada de geração no Brasil, em todas as fontes, para quase 4 GW (3.958,2 MW), sendo mais de 60% em renováveis. Em solar, este é o terceiro projeto da SPIC no País, cuja entrada no segmento se deu com os complexos Marangatu e Panati, no Piauí e Ceará, respectivamente, inaugurados em junho de 2024.

Os outros dois projetos solares também são em sociedade com a Recurrent Energy. Juntos, o complexo Marangatu, em Brasileira (PI), e Panati, em Jaguaretama (CE), somaram investimento de mais de R$ 2 bilhões, e têm capacidade instalada de 738 MWp. Segundo comunicado da SPIC, o grupo é o maior gerador de energia solar do mundo, com mais de 70 GW de potência instalada.

“Esse novo investimento representa uma continuidade da nossa expansão em projetos de energia renovável no Nordeste brasileiro, para formar um cluster compartilhando sinergias na região”, disse a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick. O complexo Luiz Gonzaga já obteve financiamento de R$ 170 milhões com o Banco do Nordeste, com prazo de 24 anos. O projeto tem contratos de venda de energia (PPA, em inglês) que totalizam mais de 90% da geração até 2033, parte no mercado regulado e parte no mercado livre.



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