Um programa chamado Open Lab 5G, que é voltado para a implantação e ensaio de sistemas digitais que permitem a conexão entre linhas de produção e redes 5G, foi iniciado em uma fábrica do grupo WEG situada no município de Jaraguá do Sul (SC).
Trata-se de um consórcio do qual também fazem parte o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As instituições trabalharão em conjunto na coleta, análise e armazenamento de dados provenientes de operações executadas na unidade fabril, os quais serão processados em testes com redes digitais privativas.
Um dos objetivos é fazer um levantamento sobre os aspectos técnicos relacionados a este tipo de aplicação que podem proporcionar melhorias ao processo produtivo, além de avaliar a viabilidade da implantação de tecnologia 5G em ambientes fabris visando à criação de projetos embasados nos conceitos da indústria 4.0.
O líder da Plataforma de Comunicações Sem Fio do CPQD, Gustavo Correa Lima, mencionou outros tópicos que compõem o escopo da iniciativa: “A intenção é avaliar diferentes sistemas para o uso na indústria. Isso inclui a conexão entre redes 5G públicas e privadas, além de outras tecnologias com e sem fio, como Wi-Fi e fibra óptica”.
O diretor Guilherme Spina, que atua na V2COM, empresa do grupo WEG, falou sobre algumas características do projeto, o qual incluirá “implementação de arquitetura de redes diferentes, uma convencional e outra virtualizada”, e complementou, “também vamos testar antenas e dispositivos 5G por ondas milimétricas”.
Ele comentou ainda que os testes permitirão o fornecimento de dados à Anatel para o estabelecimento de “requisitos e condições de uso de faixas de frequência, e para a regulação e outorga das redes privadas para uso industrial”. Essa fase do projeto tem duração prevista de sete meses.
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Foto: CPQD
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