O descarte de embalagens plásticas usadas para acondicionar rejuntes é um desafio para os fornecedores de filmes poliméricos e para os que comercializam esse tipo de produto, que é muito demandado pelo ramo de construção civil.

Rejuntes fornecidos em embalagens biodegradáveis da marca Fortaleza

 

As embalagens de rejunte, ao final de seu uso comum – ao serem esvaziadas, por exemplo –, continuam contaminadas pelo fino pó do produto remanescente em suas paredes, o qual pode contribuir para a contaminação do solo e/ou da água.

 

E esses resíduos também podem impregnar tubulações e compartimentos que compõem sistemas de lavagem de plásticos em linhas de reciclagem, assim como contaminar blendas poliméricas caso não sejam totalmente removidos das superfícies das embalagens.

 

Um caminho possível para a resolução desses problemas seria a fabricação de embalagens para rejuntes a partir de materiais de fontes renováveis, as quais pudessem ser destinadas à compostagem ao invés de descartadas incorretamente.

 

Recipientes fabricados a partir de biopolímeros projetados para o acondicionamento de rejuntes, e que podem ser descartados em sistemas de compostagem, já existem. Um exemplo é uma linha de embalagens desenvolvida pela Bostik C&C Brasil (São Roque, SP) – empresa pertencente ao grupo francês Arkema – que passou a ser comercializada sob a marca Fortaleza (foto).

 

Segundo informações da companhia, os biopolímeros usados na fabricação das embalagens são provenientes de fontes renováveis como amido de milho e eucalipto. De acordo com Henrique Guedes, gerente de P&D da Bostik, as embalagens biodegradáveis são usadas para acondicionar uma série de rejuntes chamada “Rejunta acrílico”.

 

Ele deu mais detalhes sobre o produto: “O Rejunta Acrílico é o primeiro produto a receber este tipo de embalagem que contribui para um ciclo com redução do consumo de combustível e emissão de CO2 devido ao menor peso da carga. A intenção é que todos os produtos em pote da Fortaleza possam seguir este modelo de embalagem até 2023”.

 

Mais informações podem ser obtidas na página oficial da Bostik na internet.

 

Foto: Embalagem fabricada a partir de biopolímeros, indicada para descarte em sistemas de compostagem, passou a ser utilizada para o acondicionamento de uma linha de rejuntes comercializada no Brasil. Imagem: Bostik

 

#Arkema #Bostik #Biopolímeros #Reciclagem #Plásticos

 



Mais Notícias CCM



Uma embalagem stand-up pouch com duas camadas diferentes de PE

Foi lançado pela Camargo Embalagens um modelo de stand-up pouch que possui uma camada de polietileno mono-orientado (MDO-PE) e outra de filme leitoso feito de polietileno (PE).

24/09/2024


Produção de embalagens flexíveis aumentou em 2024

Estudo realizado pela MaxiQuim a pedido da Abief mostrou que a produção de embalagens plásticas flexíveis no Brasil aumentou em 5,6% no primeiro semestre de 2024, em comparação com 2023.

03/09/2024


SIG aposta em embalagens monomaterial

Com base em conceitos de design para a circularidade, a desenvolvedora de máquinas que atua também na transformação amplia o foco no segmento de embalagens monomaterial, tendo em vista a sua reciclagem.

03/09/2024