O instituto de pesquisas de mercado Ceresana (Alemanha) divulgou a sexta edição do seu estudo sobre o mercado global de aditivos plastificantes, que podem ser adicionados à formulação de resinas termoplásticas usadas para a fabricação de conduítes e tubulações, ou cobertura de fios e cabos, por exemplo. A adição destes agentes às resinas proporciona maior flexibilidade aos produtos finais, propriedade fundamental para fios, cabos e outros itens usados na construção civil.
A edição atualizada do relatório Market Study Plasticizers – World Report (6th edition) tem como um de seus principais temas o aumento da demanda por agentes plastificantes sem ftalatos – classe de substâncias químicas consideradas nocivas à saúde humana, cujo uso foi banido para muitas aplicações. De acordo com as projeções do instituto, o consumo de aditivos plastificantes isentos de ftalatos terá alta de 3,9% ao ano, somando cerca de 2,6 milhões de toneladas.
Apesar do crescente interesse por aditivos plastificantes não nocivos à saúde e mais amigáveis ao meio ambiente, por parte dos transformadores de resinas, a pesquisa mostrou que o DEHP (bis(2-etilhexil) ftalato) foi o agente plastificante mais utilizado em 2021, somando 3,18 milhões de toneladas. Ainda em conformidade com o levantamento, os ftalatos DINP (diisononil ftalato) e DIDP (diisodecil ftalato) representam juntos cerca de 31% do volume de aditivos plastificantes consumido nos últimos anos.
Plastificantes de base biológica
O desenvolvimento de agentes plastificantes de base biológica também foi mencionado no estudo feito pelo Ceresana. Em um material divulgado pela entidade consta a informação de que pesquisadores estão atuando em projetos voltados para a criação de aditivos feitos a partir de resíduos provenientes da produção de alimentos e de madeira.
Os dados obtidos a partir da execução da pesquisa também indicam que o setor de transformação de poli(cloreto de vinila) (PVC) lidera o ranking de consumidores de aditivos plastificantes. De acordo com o levantamento realizado pelo instituto alemão, é previsto que a demanda global por aditivos plastificantes até 2030 some 11,2 milhões de toneladas.
A sexta edição do estudo sobre o mercado global de aditivos plastificantes é dividida em três capítulos. O primeiro traz uma análise do mercado mundial e inclui tópicos sobre as tendências do setor até o ano de 2031, enquanto o segundo aborda a receita obtida por mais de 40 países que atuam neste segmento, assim como traz uma análise dos tipos de aplicação de agentes plastificantes. No terceiro capítulo são encontradas informações sobre fabricantes de aditivos plastificantes espalhados pelo globo.
Mais informações podem ser obtidas aqui.
Imagem: Ceresana
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