por Gustavo Müller*
Os robôs cartesianos ganharam importância na indústria a partir dos anos 50. Duas décadas depois, o mercado internacional já investia em robôs de seis eixos, acelerando a produtividade, com precisão na montagem dos produtos comercializados pela indústria do plástico.
O mercado de braços mecânicos, inicialmente utilizados no setor automotivo, expandiu nos anos 80 com a evolução da robótica. De 2000 para cá, ele cresceu na indústria do plástico brasileira devido à escassez da mão de obra humana especializada. E está alcançando a sua maturidade com uma gama de empresas ofertando soluções à precisão, velocidade e economia dos recursos de produção.
Na indústria 4.0, que inclui a automação no ambiente de trabalho, os robôs proporcionam vantagens significativas na produtividade e na qualidade do produto final. O impacto do uso de braços robóticos, especialmente os de seis eixos, consiste na redução de acidentes e no avanço dos processos de transformação, englobando a montagem de componentes plásticos, entre outras utilidades.
O volume de eixos define o número de graus de liberdade e movimentos nos pontos do espaço do robô. A flexibilidade dos braços, capacidade de carga, velocidade, calibre de precisão, repetição e controle dos movimentos são outros fatores importantes a avaliar na consultoria de escolha do melhor robô, de acordo com a necessidade, o custo e o benefício à produção.
Destaco que os robôs de seis eixos apresentam alta performance, além de versatilidade e confiabilidade. Os movimentos destas máquinas são controlados pela interpretação direta de comandos programados por meio de sistemas específicos, reduzindo a taxa de erros.
Com a evolução da robótica, é possível automatizar a produção. Esse é o melhor investimento dos empresários da indústria do plástico, hoje.
*Gustavo Müller é diretor comercial da Immac.
Imagens: Freepik, Immac.
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