Desenvolvimentos na área de robótica industrial estão trazendo à tona recursos tecnológicos que poderá contribuir para a modernização de parques fabris. Como já figura entre os interesses da cadeia produtiva de plásticos, a implementação de linhas físicas e de ambientes virtuais que integrem pessoas, máquinas e autômatos é uma das medidas que visam ao mantenimento da produtividade e preservação de empregos.

 

ABB lança célula robótica com escâner óptico para inspeção de peças plásticas

 

Isso pode ser um dos caminhos para a retomada da indústria agora e após a passagem da pandemia de Covid-19, apesar de ainda não haver consenso quanto ao término dessa fase.

 

Hoje em dia as opções de equipamentos, dispositivos e/ou sistemas digitais que se aproximam do conceito de indústria 4.0 consistem tanto em impressoras 3D quanto computadores customizados para o chão de fábrica – resistentes à ação de campos magnéticos gerados pelo maquinário e às intempéries típicas desse ambiente –, assim como modelos cujo projeto permite o acoplamento de equipamentos ópticos a robôs.

 

 

Entre os recentes lançamentos indicados para essas e outras áreas relacionadas ao segmento de polímeros está a célula robótica 3DQI, desenvolvida pela ABB, empresa com matriz na Suíça e subsidiária brasileira em São Paulo (SP).

 

Trata-se de uma unidade formada por um braço robótico que movimenta um escâner óptico, este último voltado para a digitalização de peças e componentes, e sendo capaz de detectar defeitos, de acordo com a fabricante, em áreas menores do que a de um fio de cabelo humano.

 

O escâner apresenta precisão de medição de até 22 μm, conforme MSA teste tipo 1, e sua velocidade de trabalho é de 0,25 s, por imagem capturada. Possui sensor óptico de luz branca. Já o conjunto robótico, configurado com mesa giratória, tem dimensões de 4.830 x 2.900 mm, sendo sua área de trabalho máxima de 2.000 mm de diâmetro e 2.000 mm de altura.

 

Uma demonstração do funcionamento da célula pode ser vista no vídeo a seguir.

 

“O scanner óptico 3D funciona com o princípio de fotogrametria, que é a medição 3D de alta precisão. Ele realiza medições dez vezes mais rapidamente do que sistemas tradicionais. A célula foi projetada para atuar de forma off-line na inspeção de peças por amostragem da produção, e preparada também para resistir às condições normalmente observadas no chão de fábrica da indústria de plásticos”, disse Nelson Kumagai, gerente de negócios de robótica da companhia no Brasil.

 

Segundo ele, as operações realizadas pelo robô podem ser monitoradas por meio de uma plataforma digital criada pela empresa, pela qual são disponibilizadas ferramentas para o acompanhamento remoto de um ou mais autômatos, além de serviços.

 

Mais informações estão disponíveis aqui. Confira também o nosso guia de robôs usados em operações complementares à transformação de plásticos.

 

Foto: Escâner óptico 3D e braço robótico indicados à inspeção de peças feitas em plásticos, fornecidos pela ABB

 

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#ABB #EscânerÓptico3D #Robôs #Indústria40 #Plásticos #Covid-19



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