A Promaflex (Taboão da Serra,SP) trabalhou em novas formulações e na revisão de equipamentos para aprimorar os seus filmes flexíveis voltados para a proteção de chapas de aço inoxidável (inox), um mercado em que é fundamental garantir a boa qualidade superficial dos produtos.

 

A empresa atua desde a década de 80 no segmento de filmes especiais para proteção de metais a serem estampados e fornece para usinas siderúrgicas, centros de distribuição de aço e para usuários finais dos filmes de proteção, tais como fabricantes de eletrodomésticos.

 

O setor de inox consome de 9 a 10% dos 11 milhões de metros quadrados de filmes produzidos mensalmente pela Promaflex, um volume que torna a atualização das máquinas uma necessidade constante. Uma das mais recentes incluiu o retrofitting de coextrusoras, como informou Márcio Velletri, sócio-proprietário da empresa. “As máquinas foram preparadas para processar o adesivo que é fornecido em pellets, e os equipamentos para coating também foram desenvolvidos internamente”, comentou. A empresa também está em fase de implementação de um software para gerenciamento de dosadores que deverá entrar em operação até o próximo mês de outubro.

 

Já em relação aos produtos finais, a Promaflex investiu recentemente em alterações nas formulações de adesivos e no desenvolvimento de compostos com maior resistência às radiações UVA e UVB, os quais dão origem a filmes de proteção com menor espessura, mas com melhores níveis de resistência à tração e ao rasgo.

 

A linha de filmes especiais FHT, por exemplo, com espessura de 20 micra, apresenta resistência à tração longitudinal de 2,18 kgf/25 mm, muito próxima à de filmes de 45 micra, como mostra o gráfico abaixo.

A Promaflex trabalha com adesivos de acrílico à base d’água, acrílico à base de solvente e em borracha natural, sendo este tipo o mais indicado para a proteção do aço inox por ser mais flexível e evitar a delaminação, protegendo as chapas inclusive durante os processos de estampagem, dobramento e corte. Isso contribui para a redução dos índices de refugo na indústria metal mecânica.


 

 

Imagens: Promaflex


 


 

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