A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) divulgou no início de junho a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, uma pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas, dentre as quais estão grandes transformadoras de plásticos como Amanco, Astra, Fortlev, Krona, Tigre e Tigre ADS, representando 15,38% do quadro.

 

O levantamento destacou as perspectivas do setor do ponto de vista de desempenho, utilização da capacidade instalada e intenções de investimento das indústrias de materiais de construção para os próximos meses. Os resultados indicam que o mês de maio apresentou desempenho bom e muito bom para 52% dos associados da ABRAMAT, enquanto 40% consideraram o período regular e apenas 8% ruim e muito ruim.

 

Em relação ao mês de junho, a expectativa é de um período bom e muito bom para 64% das pesquisadas. Para 32% a expectativa é de regularidade e 4% consideram que será um mês muito ruim para os negócios.

 

Sobre as intenções de investimento no médio prazo (próximos 12 meses), a pesquisa de maio apontou que 76% das indústrias associadas pretendem investir em seus negócios no período. O número é 13 pontos percentuais maior do que o apontado em maio de 2023.

 

O nível de utilização da capacidade instalada das empresas associadas está em 78%, em média, um crescimento de oito pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 70%.

 

“O setor está otimista e ao mesmo tempo cauteloso, com fatores como a medida do Governo Federal para compensar a manutenção da desoneração da folha de pagamento que visa restringir o uso de créditos tributários do PIS/Cofins, bem como as consequências da tragédia climática no Rio Grande do Sul, além das discussões no Congresso em relação aos projetos de lei complementares à Reforma Tributária. De todo modo, há pontos que contribuem para uma expectativa positiva, como obras de infraestrutura e retomada mais forte de programas como o Minha Casa Minha Vida. Seguindo esse caminho, poderemos ter o crescimento de 2% para o setor em 2024, conforme estimado pela FGV”, explicou Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

 

 

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Imagem: Shutterstock

 

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