Por mais que se comprove o quanto os materiais plásticos são indispensáveis para o modo de vida da sociedade atual, o fato é que toda a sua cadeia produtiva precisou agir para remediar décadas de descaso com o passivo ambiental gerado pelo descarte inconsequente, sobretudo de embalagens não retornáveis.
A cadeia atentou para isso há pelo menos uma década, ao se dar conta de que havia um preço a pagar pelo longo período de prosperidade vivido antes que a fatura ambiental chegasse, e chegasse alta. A indústria petroquímica já se movia em direção a um modelo mais sustentável antes mesmo de a Fundação Ellen MacArthur propor, em 2018, durante a conferência Our Ocean, em Bali, a criação de um compromisso global denominado Nova Economia do Plástico, que tem por objetivo acelerar a transição da cadeia do plástico para um modelo de economia circular, com base nos cinco princípios apontados na figura abaixo.
Cinco pilares do compromisso global denominado Nova Economia do Plástico.
Um pouco de história recente
Entre as edições de 2007 e 2010 da feira K, um termômetro dos ânimos desta indústria, foram registradas iniciativas das empresas no sentido de tornar as atividades que envolvem o plástico mais amigáveis do ponto de vista ecológico. Mesmo em meio à grave Crise do suprime, que em 2008 derrubou as cotações do petróleo, sua principal matéria-prima, importantes players do setor petroquímico seguiram seus planos em direção a um futuro mais verde. Data daquele período a iniciativa da Braskem no desenvolvimento de rotas independentes para a obtenção de matérias-primas, com a síntese do etileno a partir do etanol de cana-de-açúcar, obtendo-se assim o monômero para a síntese do chamado polietileno “verde” que mais tarde levaria o selo I’m Green, identificável em muitos produtos finais tanto no Brasil quanto no exterior. Até 2025, a proposta da empresa é a ampliação deste portfólio, além de incluir 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado, como parte de seu posicionamento em economia circular.
O caminho para a “economia de baixo carbono” entre as petroquímicas recebeu pavimentação ainda mais sólida com um megaprojeto de pesquisa apoiado pelo governo alemão e denominado CO2RRECT: CO2 – reaction using regenerative energies and catalytic Technologies (reações com gás carbônico usando energias regenerativas e tecnologias catalíticas), anunciado na K 2010, envolvendo recursos da ordem 18 milhões de euros e propondo aproveitar as flutuações extremas da oferta de energia produzida por fontes alternativas para utilizar o gás carbônico como matéria-prima (1).
O projeto tinha como objetivo tornar viável técnica e economicamente o uso da sobra de energia de torres eólicas e painéis fotovoltaicos, de modo a neutralizar a ação de um dos principais gases geradores de efeito estufa, contando com três poderosos parceiros industriais: RWE Power, Siemens e Bayer MaterialScience. Cabia então à RWE Power, empresa de energia elétrica que opera usinas termelétricas na Alemanha, separar o gás carbônico a partir dos fumos gerados em uma de suas termelétricas, liquefazê-lo e fornecê-lo como matéria-prima para o projeto. À Siemens foi dada a tarefa de desenvolver instalações especiais de eletrólise que pudessem usar o excesso de energia elétrica gerado pelas fontes alternativas para produzir hidrogênio de forma econômica, um elemento-chave para a transformação do gás carbônico em matéria-prima para a indústria química. Já a Bayer MaterialScience (atual Covestro) ofereceu sua experiência na operação de sistemas industriais de eletrólise e como consumidora potencial das matérias-primas geradas, não só para a obtenção de monômeros para a síntese de polímeros, como também para uso em química fina e na indústria farmacêutica. À época o projeto contou com alguns parceiros acadêmicos para prestar assessoria na área de catálise, engenharia de processos, otimização de reatores e avaliação global do processo: Invite, Instituto Max Planck, Instituto de Tecnologia de Karlsruhe e as universidades RWTH Aachen, Rostock, Ruhr-Bochum, TU Dortmund, TU Dresden, Stuttgart, e TU Darmstadt.
Surgiriam dali iniciativas visando alcançar um sonho para a indústria petroquímica: a síntese de matérias-primas diretamente a partir do gás carbônico, cumprindo duas tarefas importantes: aprisionar o vilão da atmosfera e usá-lo em substituição aos insumos petroquímicos, com a vantagem adicional de melhorar a imagem institucional dos produtos finais.
Rumo à economia de carbono neutro
O cenário evoluiu desde então e a indústria petroquímica caminha hoje a passos firmes para economia de baixo carbono, baseada no uso de tecnologias limpas e de energias renováveis. A Covestro teve êxito no desenvolvimento de espumas de poliuretano a partir do poliol à base de CO2 denominado cardyon, fabricado na unidade da empresa em Dormagen (Alemanha) e enviado para a suíça FoamPartner, que comercializa sua nova linha de produtos de espuma flexível sob o nome de OboNature. A empresa segue pesquisando a extensão desse conceito a outros produtos.
Espuma de PU da Covestro, obtida a partir de poliol à base de CO2
Já a também alemã Evonik trabalha atualmente em conjunto com a Siemens no projeto Rheticus, visando obter produtos químicos e matéria-prima a partir do CO2, com base em processos de eletrólise e fermentação com a ajuda de bactérias, uma espécie de fotossíntese artificial que ajuda a fechar o ciclo do carbono e reduzir a poluição na atmosfera. A planta piloto foi comissionada no final de 2020, na cidade de Marl, Alemanha, produzindo matérias-primas para plásticos especiais. Cerca de 20 cientistas das duas empresas estão envolvidos no projeto.
Outras iniciativas consistem em usar energia limpa na produção convencional dos petroquímicos. A saudita Sabic, por exemplo, assinou recentemente um acordo conjunto com a Basf e a Linde para desenvolver soluções para fornos de craqueamento a vapor com aquecimento elétrico para a produção de eteno, matéria-prima para a produção de polietilenos. Esses fornos requerem uma quantidade significativa de energia para quebrar os hidrocarbonetos em
No processo de fermentação – mostrado aqui em escala laboratorial -, bactérias convertem CO2 em produtos químicos valiosos por meio de processos metabólicos.
olefinas como o eteno. Normalmente, a reação é conduzida sob temperaturas de cerca de 850 °C em fornos que funcionam pela queima de combustíveis fósseis. Ao usar eletricidade de fontes renováveis, a tecnologia tem o potencial de reduzir as emissões de CO2 em até 90%, de acordo com informações divulgadas pela empresa.
Iniciativa similar está sendo conduzida pela Borealis (Áustria), que anunciou a criação, em parceria com a belga Qpinch, de uma tecnologia de recuperação de calor residual nos processos petroquímicos. O método imita as reações naturais que ocorrem no corpo humano ao usar um processo químico para aumentar a temperatura do calor residual, que de outra forma não poderia ser utilizado. Ao contrário do uso de bombas de calor convencionais, este processo ocorre em circuito fechado e minimiza os custos operacionais, bem como o uso de eletricidade. A tecnologia é escalonável de um a 50 megawatts (MW) e, portanto, é capaz de processar altos níveis de calor residual industrial, que é reaproveitado nos reatores, reduzindo as emissões de CO2. A entrada em operação da unidade de recuperação de calor é uma das várias iniciativas que aproximam a empresa de sua meta de ser 20% mais eficiente em energia até 2030 em comparação a 2015.
Outra forma de se engajar na corrida verde é melhorando a qualidade dos produtos reciclados mecanicamente ou atuando na produção dos bioplásticos. A Basf está em ambas as frentes, e lançou recentemente uma linha de aditivos denominada B_Cycle, voltada para a reciclagem mecânica, com produtos que agem como facilitadores na triagem, lavagem dos resíduos e na extrusão dos plásticos reciclados, visando à obtenção de material de melhor qualidade. Uma linha adicional, denominada Joncryl, foi desenvolvida para auxiliar especificamente no processamento do PET. A empresa também foi pioneira no desenvolvimento de bioplásticos, com a linha Ecovio de polímeros certificados com conteúdo biológico.
O importante papel da terceira geração
O conceito de economia de baixo carbono está um pouco acima do campo de ação das empresas transformadoras de plásticos, também conhecidas como a terceira geração da cadeia petroquímica. Porém, há ações viáveis para que elas iniciem sua jornada rumo à economia circular com a reciclagem de materiais, que já é prática recorrente quando se fala no reaproveitamento de sobras de processo, tais como borras, galhos e canais de injeção. Recuperar essas sobras é uma atividade quase intrínseca à transformação, por se tratar de material puro, com baixíssimos índices de contaminação, para os quais a simples moagem e reinserção no processo de moldagem em determinadas frações já é uma solução satisfatória.
Orientação para começar
Para a terceira geração, encampar ações voltadas para os propósitos de sustentabilidade e engajamento na economia circular pode ir além, conforme comenta Beatriz Luz, fundadora da Exchange4change Brasil (E4CB), organização criada em 2015, que busca impulsionar a transição de empresas brasileiras para a economia circular e que tem trabalhado de forma bastante próxima da indústria de transformação de plásticos: “Trata-se de novas relações comerciais que serão baseadas em 3 “Rs”: reavaliar processos produtivos, redefinir produtos e serviços e rever sua forma de atuação. A economia circular rompe com a lógica linear de exploração, produção, consumo e descarte, sempre focada no lucro. Lá na frente, as empresas vão precisar pagar a conta da escassez de recursos e dos riscos tomados”, resumiu.
No caso particular das resinas recicladas, esta revisão de conceitos envolve uma quebra de paradigma por parte da indústria de transformação. Com a capacitação do setor e o advento de aditivos e modos de processamento que melhoram a sua qualidade, o material reciclado não é mais necessariamente barato e ruim, como foi no passado. Os esforços das grandes empresas da segunda geração inclusive, visando reinserir conteúdo reciclado em suas matérias-primas, mostram o quanto essa visão está mudando: “Há também grandes marcas de produtos finais com metas ambiciosas, e com uma demanda crescente pela inserção de conteúdo reciclado em suas embalagens, como forma de cumprir compromissos estratégicos dentro da proposta de sustentabilidade”, comentou Beatriz.
A E4CB atua conectada a uma rede internacional de especialistas para adaptar soluções globais à realidade brasileira, oferecendo treinamentos, capacitando profissionais e elaborando diagnósticos visando ao desenvolvimento de estratégias circulares para negócios e cidades.
Desde 2020, o seu principal eixo de atuação é o Hub de Economia Circular Brasil (Hub-EC), um ecossistema que reúne empresas líderes determinadas a estabelecer parcerias, promover engajamento, mudar processos produtivos e fomentar a transição circular em larga escala no País. Criado para estreitar o relacionamento entre os elos dessa cadeia, o hub integra empresas de vários portes e setores. Ao todo são 16 membros que vêm unindo esforços para transformar suas cadeias produtivas: Electrolux; Gerdau; Nespresso; Covestro; Tomra; Plastiweber; RCR Ambiental; Wise; Sinctronics/ Fit/Flextronics; Equipa Group; Cempre; Rhein Advogados; Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI); Casa da Moeda do Brasil; Senai CETIQT; e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Os subgrupos de trabalho atualmente estabelecidos são: Novas Cadeias de Fornecimento de Plástico Filme, Logística Reversa de Linha Branca, Resina Reciclada e Design Circular. O objetivo do primeiro subgrupo é potencializar o reaproveitamento do plástico filme, material que muitos consideram não reciclável. Os membros participantes estão unindo esforços para aumentar o volume de material coletado, otimizar a cadeia e consolidar a circularidade do plástico filme, atraindo inclusive novos atores da cadeia para o debate.
Já o segundo subgrupo trabalha para identificar oportunidades para ampliar o reaproveitamento de eletrodomésticos de linha branca e a sua transformação em novos produtos. Para isso, estuda-se como viabilizar a logística reversa para que os materiais retornem para novos ciclos produtivos.
O subgrupo dedicado à resina reciclada visa agregar valor a esse insumo, considerando sua aplicação em produtos com garantia de qualidade e desempenho. Nele, as empresas membros buscam compreender os desafios e contextos da cadeia de resinas recicladas para identificar possíveis oportunidades de melhoria a serem aplicadas individualmente em suas operações.
Já o quarto cluster é voltado para o design tendo em vista o propósito da economia circular. O intuito é trabalhar o alumínio como um material circular, valorizando seu desempenho e design. Essa solução já é aplicada por empresas na Europa, e o Hub-EC busca trazê-la para a realidade brasileira.
300 anos de experiência
Criada em 2020, a PlasticXperience é uma plataforma idealizada pelos professores Manoel Lisboa, Júlio Harada e Cláudio Marcondes, com vasta experiência no mercado de plásticos e em seu universo acadêmico. A ampla vivência do trio no segmento de plásticos levou-o a identificar a plataforma pelo slogan “Mais de 300 anos acumulados de experiência no setor de plásticos”, com os quais os profissionais se propõem a apoiar indústrias do setor que buscam conhecimento sobre fontes de matéria-prima e a sua reinserção no processo produtivo. São oferecidos serviços de consultoria, treinamento e levantamentos como estatísticas do setor, simulações de impacto ambiental (reciclagem e economia circular) por meio de treinamentos planejados conforme a necessidade de cada empresa.
Já o Movimento Plástico Transforma, iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e da Braskem, tem ação mais voltada para o público em geral, visando esclarecer e educar a população para o uso consciente dos plásticos e para o seu potencial de reciclagem.
Reciclagem avança em meio à pandemia
Mesmo diante do difícil cenário atual, decorrente da pandemia de Covid-19, a atividade de reciclagem está avançando e se aprimorando no Brasil.
A fabricante de sistemas para triagem para resíduos sólidos Tomra Sorting Recycling tem acompanhado a melhoria do ambiente produtivo desse setor e por isso é uma das empresas envolvidas nos projetos da Exchange4Change. Seu desempenho é também um termômetro do interesse das recicladoras em automatizar e tornar mais produtivas as suas instalações, com a consequente melhoria da qualidade dos reciclados.
Carina Arita, diretora comercial da Tomra no Brasil, destacou que, apesar da pandemia, os últimos doze meses surpreenderam positivamente, pois o segmento de resíduos sólidos avançou bastante para destravar questões legislativas e realmente tirar a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) do papel. “Esse cenário vai ampliar a oferta de materiais disponíveis para a indústria recicladora, que realmente vai devolvê-los para a cadeia produtiva. Além disso, a situação da Covid-19 trouxe preocupações e incertezas sobre a propagação do vírus através do material no momento da triagem, o que favoreceu os sistemas de seleção da Tomra, que evitam ou reduzem a necessidade de contato dos operadores com os resíduos”, informou.
Recentes mudanças na legislação sobre o comércio de resíduos sólidos favoreceram os mercados locais de reciclagem. Durante a Conferência da Basileia, realizada em 2019, muitos governos concordaram em alterar a Convenção da Basileia, que versa sobre o trânsito de resíduos em nível global, para incluir os resíduos plásticos em uma nova estrutura legal: 186 países concordaram com a emenda que impõe novas restrições à movimentação de sucata plástica que não seja destinada à reciclagem ambientalmente correta.
As alterações passaram a vigorar no dia 1 de janeiro deste ano.
Carina comentou que essas mudanças na legislação pressionam o mercado em direção à comercialização de matéria prima, ao invés de resíduos, forçando que cada região trate seus resíduos e extraia deles materiais com qualidade, promovendo consequentemente melhorias ambientais.
“O Brasil é importador de alguns materiais secundários, sobretudo plástico, e essas novas diretivas evitarão que cheguem aqui resíduos que trazem consigo o passivo de tratamento ou disposição. Ou seja, essas legislações trazem a responsabilidade do tratamento e processamento mais próximo da geração do resíduo, com reflexos positivos para o Brasil e para o mundo”, concluiu.
Economia circular x sustentabilidade
Para se situar dentro das propostas da Nova economia do plástico é importante que as empresas diferenciem os conceitos de sustentabilidade e de economia circular. Beatriz Luz, do Exchange4change resume essas diferenças da seguinte forma: “A sustentabilidade está mais associada às ações que ocorrem dentro das fronteiras de cada empresa, no sentido de causar menos impacto e promover a maior eficiência dos seus processos. Já a economia circular diz respeito ao ecossistema em que as empresas estão inseridas. É algo que não se faz sozinho, pois demanda a cooperação e a disseminação de conhecimento para que o ganho seja maior, proporcionando escala e mais retorno financeiro, criando-se uma verdadeira cadeia de valor”.
REFERÊNCIA:
1) Antonio Augusto Gorni, “K 2010, a onda verde que virou tsunami”, revista Plástico Industrial, edição 149, janeiro de 2011.
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