A cadeia produtiva de plásticos e de manufatura como um todo está enfrentando muitos desafios que surgiram com a chegada da pandemia de Covid-19, o que obrigou estes e diversos outros setores a intensificarem seus esforços para driblar as crises inerentes ao atual contexto mundial.
E é claro que as mudanças advindas dessa nova realidade causam impactos nas atividades do dia a dia de empresas e seus parques fabris como, por exemplo, na criação e aplicação de adaptações necessárias à execução das estratégias operacionais típicas dessas áreas, no gerenciamento da mão de obra e da cadeia de suprimentos, e, principalmente, nas relações com clientes.
Esses e outros temas que abrangem a adaptação a rupturas no tradicional modus operandi dos processos do chão de fábrica e nos negócios, assim como a reavaliação de alternativas e riscos, foram abordados na pesquisa “Global Manufacturing Outlook 2020: Covid-19 Special Edition”, ou “Perspectivas Globais de Manufatura 2020: Edição Especial Covid-19”, em português.
O estudo foi conduzido pela KPMG, uma rede global de empresas que prestam serviços de pesquisa e consultoria. Segundo informações da instituição, este levantamento é um recorte da pesquisa denominada “CEO Outlook 2020”, a qual foi produzida a partir de consultas prestadas por 315 CEOs que atuam nos principais setores da economia mundial. Um levantamento que abrangeu dois períodos do ano passado: entre os meses de janeiro e fevereiro, e também entre julho e agosto.
A sondagem também proporcionou a obtenção de dados referentes aos atuais desafios enfrentados pelos líderes da indústria de manufatura, o que levou ao apontamento de diretrizes consideradas essenciais à superação de crises relacionadas à pandemia. Entre elas estão a redução de riscos e o reequilíbrio das cadeias de suprimentos, investimento em tecnologia e inovação, bem como a contratação e permanência de profissionais alinhados à nova realidade de trabalho.
Esses fatores foram divididos em tópicos a partir do estudo e são mostrados a seguir.
Redução de riscos e reequilíbrio das cadeias de suprimento: as cadeias de suprimentos estão sob severas dificuldades em função das disputas comerciais e de uma guinada na direção do nacionalismo econômico;
Tecnologia e inovação: a crise está acelerando a digitalização dos negócios. As empresas precisam também que a infraestrutura atenda a clientes, viabilize a produtividade on-line dos profissionais e proteja a organização de ataques cibernéticos;
Busca por talentos em uma nova realidade de trabalho: as empresas precisam considerar como é possível transformar o modo de trabalho considerando o cenário atual e o futuro.
Também foi mostrado que 48% dos CEOs que participaram da pesquisa afirmaram que a inovação digital foi acelerada em meses, enquanto o mesmo percentual de entrevistados apontou que esse processo foi acelerado em anos e 3% deles disseram que não houve avanço significativo nesse campo. Além disso, foi apontado que 96% dos CEOs disseram que o progresso para digitalizar as suas operações está acelerado.
Frente a estas questões, o conhecimento sobre trabalhos de manufatura baseados em sistemas de inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e outros fatores alinhados com o conceito de indústria 4.0, e também a realidade virtual e o uso de drones, foram os mais mencionados quando o assunto foi a implementação de redes 5G visando à obtenção de ganhos em produtividade e à busca célere por inovação.
“A pesquisa evidencia que os líderes executivos do setor de manufatura terão que se esforçar ainda mais e o mais rapidamente possível para se tornarem resistentes, e adaptarem suas organizações a essas drásticas mudanças”, comentou Ricardo Bacellar, sócio-líder do departamento de Industrial Markets e Automotivo da KPMG no Brasil. E ele concluiu, “As empresas que se destacarem nestas condições adversas serão as mais bem preparadas para se diferenciarem e ampliarem os seus negócios”.
O aumento de práticas e envolvimento em ações sociais, de proteção ao meio ambiente e de busca pela transparência de governanças – de “Environmental, Social and Governance (ESG)”, em inglês – também foi apontado como estratégia de combate à pandemia de Covid-19 por 79% dos executivos que colaboraram com o levantamento.
A pesquisa pode ser baixada gratuitamente aqui. Confira também webinars sobre ações da cadeia produtiva de plásticos e de manufatura para superar os desafios relacionados ao cenário atual no Brasil e no mundo. Eles podem ser acessados pelo Canal da Aranda Eventos.
Imagem: KPMG
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#KPMG #GlobalManufacturingOutlook2020Covid-19Special Edition #Plásticos
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