A fabricante de eletrodomésticos Mondial, com sede em Barueri (SP), passou a produzir dois modelos de air fryers em sua fábrica na Bahia, o que implica o fornecimento de resinas de copolímeros específicos, além de benefícios como geração local de empregos e melhora na relação custo-benefício para o consumidor final.
A nova rotina adotada por parte dos brasileiros, iniciada em 2020 em decorrência da pandemia de Covid-19, provocou certas mudanças de hábitos de consumo, uma vez que passaram a desejar que suas casas ficassem mais confortáveis e práticas. O resultado, observado pelo mercado de eletrodomésticos, foi um crescimento significativo pela procura por equipamentos como as air fryers (chamadas de fritadeiras sem óleo ou fritadeiras elétricas, no Brasil), que seguiram no topo da lista devido ao seu conceito de preparo de alimentos que concilia praticidade e versatilidade, além de desestimular o consumo de alimentos gordurosos.
Para aproveitar o cenário positivo de vendas, a Mondial – que registrou grande crescimento nas vendas de suas fritadeiras sem óleo em 2020, em comparação ao ano de 2019 – decidiu trazer para o Brasil a produção de dois de seus modelos: AFN-50-BI e AFN-50-RI, ambos com capacidade de 5 litros, os quais passaram a ser produzidas em sua unidade fabril localizada em Conceição do Jacuípe (BA) que, no início de 2020, recebeu um investimento de R$ 49 milhões para aumento de produção e reformas de ampliação.
Segundo a Braskem, a nacionalização só foi possível devido à construção e manutenção do relacionamento com toda a cadeia produtiva e com a própria fornecedora de matéria-prima, encarregada do fornecimento de resinas termoplásticas. As equipes técnicas e comerciais da Braskem em conjunto com a equipe técnica da Mondial, escolheram a matéria-prima mais apropriada para essa aplicação, considerando as propriedades mecânicas, térmicas e estéticas das peças. Por meio de diagnósticos e testes técnicos, foi possível adaptar um PP copolímero de alta resistência térmica, já existente no portfólio de polipropilenos da Braskem, tornando-o ideal para as partes plásticas da fritadeira.
“Esse projeto é mais um passo que reforça nosso compromisso em contribuir com a maior industrialização no território brasileiro. Acreditamos que o relacionamento com nossos clientes é essencial para o desenvolvimento econômico da cadeia do plástico e isso só é possível se atuarmos juntos”, comentou Renato Yoshino, diretor dos negócios de Agro, Infraestrutura e Indústria na Braskem.
De acordo com a fabricante, a nacionalização do produto também traz vantagens como a redução do tempo de entrega do produto, incorporação de novas tecnologias e redução no custo total do produto. Os modelos produzidos nacionalmente já podem ser adquiridos nas cores preta e vermelha.
(Fotos: Mondial)
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