A fabricante de laminados de alumínio Novelis anunciou que a sua unidade fabril situada no município de Pindamonhangaba (SP) agora conta com uma nova área voltada para a fabricação de chapas a partir de material reciclado, com capacidade de produção anual estimada em 680 mil toneladas.
Além disso, por meio da área recém-inaugurada, que conta com equipamentos de laminação e reciclagem de metais, poderão ser processadas cerca de 490 mil toneladas de alumínio recuperado. De acordo com a companhia, isso é parte de um projeto que abrange a expansão de linhas de produtos laminados reciclados e programas de incentivo à economia circular nessa área.
Steve Fisher, presidente e CEO da Novelis Inc., com sede nos Estados Unidos, disse que “Reciclar e aumentar o uso de alumínio reciclado em nossos produtos é a base da jornada de sustentabilidade da Novelis. Continuaremos a identificar e investir em projetos como essa expansão no Brasil e isso reforçará o modelo de economia circular”.
Em comunicado à imprensa, foi informado que as etapas do projeto de ampliação até o momento consistiram em melhorias nos processos de reciclagem de alumínio, refusão, laminação a quente e a frio, assim como em operações de acabamento de produtos e logística, o que contou com investimento de R$ 750 milhões. Também faz parte desse projeto uma área construída de 21 mil metros quadrados que, segundo a companhia, poderá ser usada para a implantação de linhas de produção de latas para acondicionamento de bebidas e outros produtos.
Francisco Pires, presidente da Novelis na América do Sul, comentou sobre outros fatores que levaram à expansão da fábrica no Brasil: “O projeto de expansão foi concebido para atender à crescente demanda de mercado e assegurar o nosso crescimento e o de nossos clientes de forma sustentável. Por isso, investimos não somente no aumento de nossa capacidade de laminação, mas também na capacidade de reciclagem, e em alternativas para suprimento de água, que conjuntamente ao novo modal ferroviário reafirmam nosso compromisso com um futuro sustentável”.
Imagem: Pixabay
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