O ramo de plásticos é uma das áreas que buscam meios para reduzir gastos com o consumo de energia elétrica necessária ao funcionamento de suas linhas de produção, principalmente diante da possibilidade de agravamento da crise hídrica que vem se pronunciando nos últimos meses.
Nesse sentido, empresas estão incluindo em seus planos a aquisição de equipamentos e sistemas de geração e armazenamento de energia elétrica visando também à otimização do uso de recursos em suas plantas fabris, o que é muito bem-visto pelos transformadores de plásticos, ainda mais quando o objetivo é reduzir os quilowatts consumidos por suas injetoras, extrusoras ou máquinas de sopro, por exemplo.
Este foi um dos assuntos abordados em uma entrevista com a MWM, fabricante de geradores de energia elétrica e motores com unidade fabril situada em São Paulo (SP). A companhia lançou recentemente uma linha de geradores compactos indicados para o chão de fábrica da cadeia produtiva de plásticos que é composta por modelos com potência de 175 ou 200 kVA, que operam sob frequência de 50 a 60 Hz.
Os equipamentos contam com motorização eletrônica de quatro cilindros, além de sistema de proteção para temperaturas e pressão de óleo integrado ao motor e painel de comando. Segundo Cristian Malevic, diretor da unidade de motores e geradores da MWM, eles são comercializados em versões aberta ou carenada, manual ou automática e com ou sem paralelismo.
Quando questionado se foi percebido um aumento da procura por geradores de energia elétrica em razão da crise hídrica e da ameaça de “apagão”, o executivo respondeu: “Sim, temos notado um aumento da demanda por geradores em alguns segmentos. Contudo, isso ainda não é proporcional ao tamanho do risco de ruptura no fornecimento energético, e, principalmente, proporcional ao aumento das contas de energia elétrica”.
Ele também comentou a respeito de algumas medidas que estão sendo tomadas pela sua clientela e mencionou alguns fatores que merecem atenção especial em tempos de pandemia: “Temos conversado bastante com nossos clientes e parceiros de negócios para que todos se planejem adequadamente o estabelecimento de estoques de equipamentos e a antecipação de pedidos. Pois, em paralelo com a crise hídrica, a cadeia de fornecimento de peças para motores e grupos geradores passa por um momento único de restrição de material, fruto da retomada global das economias que ocorre com o aumento de cobertura da vacinação contra a Covid-19”. E concluiu: “Quem deixar para a última hora enfrentará uma longa fila de espera para a entrega”.
Geradores para a área de plásticos
A série de geradores de energia elétrica recém-lançada pela MWM é indicada para linhas de produção de artigos plásticos, podendo ser destinada ao fornecimento de energia para máquinas principais e equipamentos auxiliares como, por exemplo, células robotizadas, impressoras 3D, periféricos, entre outros.
“Especificamente falando do setor de plásticos, os geradores da MWM são projetados e calibrados para que a geração de energia apresente uma maior estabilidade de tensão e frequência, ponto primordial para as máquinas de injeção”, disse Cristian. Ele salientou ainda que a linha “vai de 10 a 1.250 kVA em 50 e 60 Hz”, a qual foi projetada para “aplicações de emergência, horário de ponta ou fonte única de energia”.
Os clientes podem contar com serviços de assistência técnica e de fornecimento de peças no Brasil. Mais informações podem ser obtidas aqui.
Foto: Modelo de gerador de energia elétrica da MWM que faz parte de uma linha lançada recentemente, a qual é indicada para o chão de fábrica da cadeia produtiva de plásticos. Imagem: MWM.
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