Aproximadamente 69,11% dos brasileiros afirmaram que acham importante a continuidade do fornecimento de plásticos de uso único como, por exemplo, pratos, talheres, copos, sacos, entre outros, mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19.
Esse dado foi apontado em um estudo encomendado pelo Instituto SustenPlást e pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) ao instituto Datafolha, que teve como tema principal a importância da utilização de plásticos de uso único no Brasil.
O levantamento abrangeu o período de 10 a 20 de julho de 2021 e mostrou também que os plásticos de uso único são considerados práticos e essenciais para a higiene pela maioria das pessoas que colaboraram com a pesquisa, principalmente no que diz respeito à atual crise sanitária.
Um dos assuntos levantados é a utilização desses itens para o consumo de refeições em domicílio e também em locais públicos, ponto que levou à obtenção da informação de que os entrevistados querem continuar a ter acesso a eles.
“É fundamental conhecer as reais demandas existentes na sociedade e o benefício social associado, ao mesmo tempo informando e educando sobre a destinação correta dos plásticos”, comentou Alfredo Schmitt, presidente do Instituto SustenPlást, sobre a relevância dessa pesquisa, em comunicado à imprensa. Ainda segundo ele, “é necessário promover o conhecimento sobre o consumo responsável de plásticos de uso único, assim como sobre seus benefícios e vantagens”.
Rogerio Mani, presidente da Abief, complementou dizendo que, “É comprovada a importância dos plásticos para a higiene e saúde das pessoas, principalmente quando o mundo vive uma questão sanitária tão grave. Se juntarmos isso à opinião da sociedade sobre as vantagens e benefícios desses produtos, fica clara a necessidade de se manter o acesso a eles como um direito de todos”.
Raio-X do estudo
De acordo com comunicado à imprensa, o levantamento sobre a opinião dos brasileiros a respeito dos plásticos de uso único consistiu em:
2.071 entrevistas realizadas com homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, pertencentes a diferentes classes econômicas, as quais foram feitas em todas as regiões do País;
Aplicação do modelo de entrevista quantitativa com abordagem presencial mediante questionário;
Elaboração de desenho amostral (figura acima) com base em informações do Censo 2010/Estimativa 2021 (Fonte: IBGE);
Adoção de margem de erro máxima para o total da amostra de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Imagem: Pixabay/Abief e SustenPlást.
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