O uso de robôs industriais em operações auxiliares à fabricação de produtos plásticos é um caminho que já está sendo percorrido por empresas atentas à modernização de seus processos produtivos.

Ramo de garras robóticas alinhado à área do plástico

 

Assim, o desenvolvimento de dispositivos e componentes robóticos auxiliares também se faz necessário na jornada de modernização de linhas de produção. Eles são fundamentais para a realização de processos no chão de fábrica. E isso envolve a criação de projetos de dispositivos que atendam aos requisitos de trabalhos voltados para peças de porte variado.

 

Garras robóticas figuram entre os componentes que estão passando por constante atualização, e que atualmente se dividem em diferentes versões cuja configuração consiste em, por exemplo, partes com acionamento mecânico, sistema de fixação pneumático ou magnético, componentes com resistência a altas temperaturas e à ação de agentes químicos, assim como versões compatíveis com sensores industriais e/ou para acoplamento a câmeras para monitoramento, entre outras.

 

Atualmente existem diversos modelos indicados para operações auxiliares à fabricação de produtos plásticos, sendo umas das mais comuns o posicionamento de insertos e a extração de peças dos moldes de injeção.

 

No entanto, para outros tipos de processos, é importante levar em consideração as características técnicas de cada modelo no momento da escolha da aplicação. Conforme comentou Marcelo Nunes, coordenador de projetos da Reisdorfer Engenharia, empresa desenvolvedora de garras robóticas e projetos para essa área situada em São Bernardo do Campo (SP), fornecedora de garras robóticas da Universal Robots (São Caetano do Sul, SP), as garras são dispositivos adaptáveis ao processamento de peças plásticas.

 

Ele mencionou que neste caso é recomendável a utilização de dispositivos equipados com ventosas, que podem contar com, por exemplo, sistema de fixação a vácuo. Entretanto, há muitas possibilidades quando o assunto é a utilização desses equipamentos em linhas de fabricação de itens plásticos.

 

 

Garras robóticas e suas características

 

O uso de garras robóticas no segmento do plástico deve estar alinhado com projetos que contribuam para o bom andamento de operações, o que inclui a prevenção contra eventuais ocorrências de danos às peças sob processamento, assim como evitar acidentes com colaboradores.

 

Marcelo salientou que cada projeto de garra robótica dependerá da necessidade do cliente e também de custos estabelecidos. Ou seja, há muitos pontos importantes a serem considerados, principalmente no que tange às características técnicas dos equipamentos.

 

Em outras palavras, é preciso atentar para: dimensões e peso das garras robóticas, força de agarramento, velocidade de fechamento e abertura, e também se o equipamento pode ter contato com superfícies com alta temperatura, com áreas lisas ou rugosas, além do formato da peça a ser processada.

 

Mais informações podem ser obtidas aqui.


 

Foto: Captura de tela de interface gerada por software usado em projetos de garras robóticas desenvolvidas pela Reisdorfer, as quais podem ser concebidas para trabalhos envolvendo peças plásticas. Imagens: Reisdorfer.


 

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