O uso de sistemas de proteção de dados provenientes do chão de fábrica, pelos quais é possível, por exemplo, impedir acessos não autorizados a ambientes digitais conectados a linhas de produção, é um tema pertinente para a indústria metalmecânica no que tange às discussões sobre a digitalização do setor, que é uma das premissas da indústria 4.0.
A implantação de sistemas de cibersegurança já é uma realidade na rotina de algumas empresas do ramo de corte, conformação e estampagem de metais que se veem diante da necessidade de bloquear ataques de hackers. Isso é uma ameaça que pode paralisar operações de parques fabris e ainda causar anomalias e danos a ambientes virtuais usados por companhias dessas e de outras áreas, como soldagem automatizada.
Recentemente, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq) publicaram um material explicativo que trata da cibersegurança na indústria de manufatura, assim como as prováveis consequências de ataques cibernéticos no setor.
As entidades estão divulgando a 55ª edição do encarte “Sindimaq em ação”, que tem como tema central a “Segurança cibernética: um pilar fundamental da indústria 4.0”. A publicação aborda a implantação de novas tecnologias no chão de fábrica, tais como inteligência artificial (IA), robôs colaborativos, Internet 5G, gêmeos digitais (Digital Twins), sensores industriais e realidade aumentada, além de trazer dados sobre tentativas de ataques cibernéticos no Brasil no primeiro semestre de 2022.
O encarte também trata de diversos fatores que podem impactar os trabalhos, projetos e estratégias de empresas e instituições de pesquisa e ensino, como o custo de uma violação de dados. Ele está disponível para download gratuito no site da Abimaq.
Mais informações podem ser obtidas aqui.
Imagens: Abimaq/Sindimaq
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