A desenvolvedora de compostos Karina, com sede em Guarulhos (SP), lançou na feira Plástico Brasil a sua linha de biopolímeros compostáveis. Denominada Karinbio, ela se baseia em um desenvolvimento 100% nacional, utilizando poli(ácido láctico) (PLA) e outros biopolímeros, e foi exposta durante o evento na forma de filmes produzidos pela Plasdil (Divinópolis, MG). O material, no entanto, pode ser também injetado e processado por extrusão e termoformagem.

 

Pedaços do filme foram dispostos em terrários de vidro para demonstrar a degradação do material, que ocorre em 180 dias em ambientes anaeróbicos naturais. Técnicos presentes no estande explicaram que as sacolas produzidas com o material, quando dispostas no meio ambiente, sofrem a ação de microorganismos que metabolizam sua estrutura molecular, tendo como resultado do processo apenas água, dióxido de carbono e biomassa.

 

O período de decomposição pode variar conforme a espessura dos filmes e as características do ambiente em que eles são descartados. Mais informações podem ser obtidas com a equipe comercial e técnica da Karina.

 

 

Imagem: Karina

 

 

 

Leia também:

 

Inscrições abertas para encontro sobre bioplásticos

 

Bioplásticos em embalagens de refrigerantes



Mais Notícias PI



Relatório analisa a distribuição de polímeros na Europa

Estudo mostrou que a Europa absorveu 17% da demanda mundial por polímeros em 2023, onde foram distribuídas mais de 4 milhões de toneladas.

19/11/2024


Produção de plásticos em declínio na Europa

Estudo da Plastics Europe aponta queda na produção de plásticos no continente europeu, com retração também da produção de reciclados. Os dados preocupam e podem comprometer a transição da cadeia para a economia circular.

19/11/2024


Oben Group completa a aquisição da Terphane

Fabricante de filmes de poliéster de alto desempenho terá suas operações integradas às do grupo peruano de embalagens flexíveis.

12/11/2024