A reabertura gradual de parques fabris e estabelecimentos comerciais que acompanha o declínio da curva de contágio de Covid-19, constatado em algumas regiões do Brasil, deverá ser realizada conforme medidas estabelecidas por órgãos sanitários, visando impedir o avanço da doença.
Entre as diretrizes está a recomendação de instalação de paredes divisórias que podem bloquear a propagação de microrganismos, cujo projeto abre espaço para o uso de termoplásticos com boas propriedades de transparência e resistência mecânica como o polietileno tereftalato de etileno glicol (PETG).
O material passou a ser utilizado na produção de uma nova linha de barreiras de proteção da Isoflex (Campo Magro, PR). Elas apresentam espessura de 2 mm e são comercializadas em versões com comprimento de 600 mm e altura de 600 ou 800 mm, consistindo em uma chapa frontal com extremidades conformadas por aporte térmico e dois suportes com formato triangular, acoplados por sistema de encaixe (foto). Há também modelos com dimensões de 600 x 1.200, cujas chapas são unidas por perfis metálicos.
De acordo com Carolina Wolfart Hartmann, diretora de marketing da empresa, o uso de polietileno tereftalato de etileno glicol (PETG) na fabricação desses produtos proporciona vantagens em relação a materiais tradicionalmente destinados a este tipo de aplicação. “O PETG é um material que tem transparência igual à do acrílico (PMMA), mas que apresenta maior resistência ao impacto, não quebrando com tanta facilidade, por exemplo”.
Ela também disse que a companhia está aberta a propostas de parcerias para o desenvolvimento de produtos confeccionados com outros tipos de termoplásticos como PP, PVC e ABS.
O preço médio das barreiras é de R$ 150 e elas podem ser fabricadas sob encomenda.
Mais informações podem ser obtidas aqui. Confira também o nosso guia de fornecedores de resinas PET que também traz informações sobre aditivos, pré-formas e equipamentos.
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