A Promaflex (Taboão da Serra, SP), fabricante de filmes de proteção, desenvolveu uma nova tecnologia para obter produtos mais resistentes a altas temperaturas, com menor permeabilidade à água e ao vapor, utilizando até 50% menos matéria-prima na produção.
A nova linha, denominada FHT, é processada por coextrusão, com o uso de um mix poliolefínico composto por até seis tipos de resina, que foi desenvolvido em laboratório próprio da empresa. O composto recebe ainda aditivos que conferem à formulação resistência suficiente para permitir a redução de espessura dos filmes em níveis que vão de 20% a 50%, sem comprometer os índices de resistência que, em alguns casos, são até superiores aos do composto original.
Linha de produção da Promaflex
Marcio Velletri, sócio-proprietário da Promaflex, explicou que a inovação sempre fez parte da filosofia da empresa, que completou 35 anos em 2023. Equipada com quatro extrusoras da alemã Reifenhauser, sendo uma delas para o processamento de material recuperado, a empresa fornece filmes de proteção para diversos segmentos de mercado, incluindo o de construção civil e industrial, os quais têm em comum o alto nível de exigência em suas atividades.
O atendimento aos rigorosos requisitos desses mercados levou à instalação de um laboratório que emprega dez profissionais especializados e atua em conjunto com a produção, dispondo de equipamentos como o aparelho para teste de intemperismo acelerado (Weather-O-Meter). “As bobinas, por exemplo, são testadas uma a uma, de modo a assegurar a qualidade e o bom desempenho”, destacou Velletri. A empresa já desenvolveu mais de 60 formulações próprias, entre adesivos e blendas de matéria-prima.
A economia de material e aspectos de sustentabilidade têm sido observados pela Promaflex há bastante tempo. A empresa foi uma das primeiras no Brasil a aderir ao Pacto Global da ONU, lançado em 2000, uma iniciativa que conclama as companhias a alinharem as suas estratégias a princípios universais de boa conduta.
Atualmente a Promaflex recicla 100% dos resíduos gerados no processo produtivo da sua unidade industrial, sendo 95% regranulados e inseridos na produção, e os demais 5% destinados ao processamento por parceiros, para produção de novos itens, a exemplo do Protelhado, uma manta impermeável com função de isolamento termoacústico usada na construção civil.
Imagem: Promaflex
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