A PMERJ - Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro renovou por mais 30 meses o contrato com a L8 Group, de Quatro Barras, PR, para o fornecimento e gestão das câmeras corporais que são usadas desde 2022 nas fardas dos policiais militares de todo o estado. A renovação prevê a ampliação do projeto com a entrega de mais 2300 câmeras e a criação de mais 60 bases operacionais da Polícia Militar.

O aditivo também prevê recursos adicionais para otimizar os procedimentos internos da corporação. Entre as mudanças estão o aumento de 60 para 90 dias do período de armazenamento dos vídeos de rotina captados pelos policiais em campo, o acionamento automático do modo ocorrência por meio de API de integração com outros sistemas, implementação da busca por geolocalização de vídeos e alerta de obstrução de imagem.

“Nesses dois anos de projeto foram identificadas necessidades específicas do dia a dia da Polícia Militar e muitas dessas demandas já foram atendidas ao longo deste tempo. Fizemos melhorias no projeto, como a criação de um sistema próprio e mais seguro para a custódia de imagens e o desenvolvimento de baterias e carregadores mais resistentes, com tecnologia 100% nacional”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8. “Agora, com a renovação do contrato, esses ajustes estão oficializados”, complementa.

O contrato prevê ainda o fornecimento de baterias e estações de carregamento sobressalentes, um sistema mais resistente de fixação da câmera ao EPI ou à farda do policial e a implementação da tecnologia de reconhecimento facial para identificação individual das câmeras.

“Nosso sistema de custódia de imagens já é em um ambiente totalmente seguro, com criptografia de ponta a ponta que registra todos os acessos aos vídeos, impedindo edições ou exclusões e garantindo a autenticidade da imagem como evidência jurídica. Agora, o contrato prevê também a customização de comprovantes de recebimento de imagens por órgãos externos, contendo informações de data, hora, abertura da imagem, nome do solicitante e de quem a disponibilizou, para que este controle seja feito ao longo de todo o processo”, explica Kuhn.

Outras melhorias também estão previstas nas bases da PMERJ no novo contrato como, por exemplo, CFTV - Circuito Fechados de Televisão em todos os ambientes onde ficam as estações de carregamento, com gravação das imagens e armazenamento na nuvem por 60 dias e possibilidade de acesso remoto pelo comando da PMERJ em tempo real, e a implementação de um sistema de BI - Business Intelligence com informações personalizadas, com exportação de dados via API.

Atualmente cerca de 15 mil câmeras corporais estão em operação no Rio de Janeiro. Destas, mais de 13 mil são usadas pela PMERJ. O contrato com a Casa Civil prevê a implantação de 21.571 câmeras corporais, tornando este o maior projeto do gênero do mundo. Além da PMERJ, no estado os equipamentos também já fazem parte da rotina da Polícia Civil, dos agentes de segurança das operações Foco, Segurança Presente e Lei Seca, e dos fiscais do Detran, Procon, DETRO, INEA e da Secretaria da Fazenda.



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