Os investimentos de R$ 30 milhões na produção local e ampliação de fábricas no início da pandemia estão permitindo à Furukawa, fabricante de cabos ópticos e acessórios para FTTH, atender o mercado brasileiro de operadoras e provedores sem atrasos ou problemas de logística. “Estamos cumprindo o prazo médio normal de 10 dias para todo o país”, diz Celso Motizuqui, diretor adjunto de Vendas no Mercado Brasileiro da empresa. O ecommerce da empresa indica a disponibilidade de mercadorias a pronta entrega.
Segundo o executivo, os produtos contam com índice de nacionalização da ordem de 50% a 60%, incluindo a fibra óptica, que é produzida em Sorocaba, SP. “O plástico, o cobre e até mesmo as embalagens chegaram a faltar em alguns momentos, mas temos a flexibilidade de buscar outras alternativas de fornecedores de insumos quando necessário”, afirma. As caixas ópticas têm os processos de injeção e montagem também locais.
Uma outra vantagem é que boa parte de seus custos são atrelados ao real e não ao dólar. Os poucos insumos importados, como componentes eletrônicos, são provenientes da Ásia. Nesses casos foi observado o aumento do custo do frete internacional de até 10 vezes. “Por isso, alguns aumentos tiveram de ser repassados ao cliente, mas oferecemos diversas linhas de crédito e facilidades de pagamento, como o cartão BNDES, Finame e cartão Furukawa”, afirma.
A empresa também reforça as vantagens da linha de soluções pré-conectorizadas, que reduzem a necessidade de mão de obra para instalação, evitando riscos de contaminação em trabalhadores de campo das empresas. “Em vez de 10 técnicos, são necessários somente dois”, afirma Motizuqui. Os cabos e cordões são montados em fábrica, produzidos sob medida para diversos ambientes de rede externa e interna.
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