Há mais de um ano em vigor no Brasil, a LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados traz um desafio às empresas que precisam adequar suas operações ao recente regramento. Além de evitar multas expressivas pelo descumprimento do que a legislação prevê, estar em conformidade com a LGPD também é uma exigência atual para se posicionar como uma organização confiável no mercado. Boa parte das empresas, contudo, ainda esbarra no cumprimento das novas diretrizes e a adoção de regimes híbridos de trabalho vem se mostrando um novo fator de preocupação.

“Estimativas apontam que 80% das empresas no país já estão adotando modelos híbridos de trabalho ou pretendem adotá-los em breve. Com isso, aumenta a distribuição de dispositivos móveis corporativos para os funcionários, como tablets e smartphones, o que aumenta, por sua vez, a vulnerabilidade dos dados manipulados pelas organizações”, explica Vinícius Boemeke, Co-Founder da Pulsus, empresa especializada em soluções MDM (Mobile Device Management).

No primeiro semestre de 2021, pouco antes das punições previstas na LGPD passarem a valer, uma pesquisa da Fundação Dom Cabral revelou que 40% das empresas brasileiras que possuem conselho de administração ou consultivo não estavam ajustadas às novas exigências. Em empresas menos estruturadas, a dificuldade de adequação pode se mostrar ainda maior. Boemeke defende que soluções de gerenciamento de dispositivos móveis corporativos (MDM) podem ajudar as empresas a se adequarem à lei, além de outros benefícios.

“Empresas de diversos portes e segmentos vêm disponibilizando dispositivos móveis corporativos, como forma de aumentar o nível de produtividade e de mobilidade das suas equipes. Porém, um detalhe que muitas companhias não se dão conta é que esses aparelhos também são uma importante fonte de coleta e armazenamento de informações, exigindo uma gestão eficiente. As soluções MDM permitem que uma empresa controle o uso dos dispositivos móveis e otimize sua gestão, aumentando a segurança de dados e evitando o vazamento de informações sensíveis”, explica o CEO da Pulsus.

Em relação à conformidade com a LGPD, o especialista explica que as soluções MDM aumentam a proteção dos dados capturados pelas empresas, porque evitam o compartilhamento indevido e a infecção dos celulares e tablets por agentes maliciosos.

“É possível definir quais apps podem ser usados e instalados, assim como evitar que softwares maliciosos infectem os aparelhos e roubem os dados armazenados. Além disso, as soluções inibem que informações sejam salvas e compartilhadas em aplicativos de chat. E todos esses controles podem ser aplicados de forma massiva, ou seja, abrangendo todos os dispositivos, e de forma remota, sem precisar tê-los em mãos”, comenta Boemeke.

O especialista destaca ainda que soluções MDM facilitam a exclusão de dados, documentos e apps dos aparelhos, outro ponto benéfico em relação às diretrizes da LGPD. “Isso ajuda, por exemplo, a eliminar registros que já foram enviados para o CRM”, pontua.

Por último, o executivo ressalta que, ao adotar uma solução MDM, uma empresa demonstra de forma clara sua preocupação com a gestão e a proteção de dados pessoais e que possui ferramentas específicas para isso. “Caso aconteça algum vazamento ou mau uso de dados pessoais que estejam sob a responsabilidade da empresa, ela estará mais resguardada, pois não assumiu esse risco. Ao contrário, tomou providências para evitar que isso acontecesse”.



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