Muitos edifícios comerciais e residenciais, em especial os mais antigos, não contam com espaço e infraestrutura adequada para o atendimento de banda larga com fibra óptica. Dutos congestionados, limitações nos DGOs e instalações feitas diretamente nas paredes estão entre os principais desafios para a adoção de soluções FTTA – fiber to the apartment.

Para ajudar provedores, operadoras, empresas, construtoras e incorporadoras imobiliárias a viabilizarem a chegada da fibra até cada usuário, a Fibracem desenvolveu uma nova versão de sua caixa FTTA, agora ainda mais compacta, o Box FTTA Adapt Fusion Mini. “O produto é menor que um aparelho celular”, diz o Diretor de Planejamento e Operações Eryck El-Jaick (foto). De acordo com ele, a compactação foi possível graças ao desenho articulado da caixa e da tampa que funcionam como módulos de encaixe e aos próprios adaptadores articulados. Para se ter uma ideia, a versão convencional 1x16 tem 176 mm de profundidade x 65 mm de largura x 127 mm de altura (peso de 280 g). A Mini Box de mesma capacidade tem 151 mm x 76 mm x 96 mm (265 g). “Seja para a frente ou para o lado, a caixa libera espaço em um local bastante disputado nos edifícios”, afirma o executivo.

Segundo ele, o produto acabou de ser lançado e já está tendo uma boa aceitação no mercado. “Os clientes aprovaram porque conseguimos realmente flexibilizar a solução”, diz. A caixa possibilita efetuar a distribuição e o gerenciamento das fibras de modo fácil e ágil com a utilização de splitters balanceados ou desbalanceados, em módulos 1×8 ou 1×16, podendo atender, respectivamente, 8 ou 16 assinantes, posicionados na entrada da edificação ou nos andares. Com adaptadores SC APC ou SC UPC duplex e outros acessórios já incorporados, a Mini Box dispensa ferramentas especiais para a sua instalação e montagem, o que permite maior conforto na hora de ativar o drop mini - os adaptadores articulam de forma independente dos adaptadores adjacentes, proporcionando maior segurança para  “ligar ou desligar” qualquer cliente, não importando a quantidade de cabos que existirem na caixa.

Além de edifícios, as caixas podem ser adotadas em indústrias e prédios inteligentes que vêm implantando redes ópticas passivas (POL). “Basta colocar as caixinhas para distribuição das fibras até as ONUs e daí para os telefones, computadores e outros dispositivos”, afirma.

Uma outra novidade é o perfil liso da caixa plástica. “Foi um pedido dos clientes, que podem colocar logotipos ou etiquetas de identificação da empresa”, afirma. De acordo com ele, por ter engenharia própria e produção 100% verticalizada, a empresa consegue realizar o rápido desenvolvimento de soluções, como foi o caso das mini boxes. O executivo reforça, ainda, que tudo isso é possível graças ao fato de a Fibracem conseguir realizar internamente todas as etapas de produção, que vão desde o desenvolvimento dos projetos, produção dos moldes e injeção plástica, até a extrusão de cabos, conectorização dos cordões e metalurgia, nas suas duas unidades fabris, em Pinhais, PR, e Linhares, ES. “São cinco fábricas dentro de uma. Apesar do elevado grau de complexidade, podemos dessa forma garantir a qualidade e preços competitivos dos produtos”, diz. Uma outra vantagem é o desenvolvimento contínuo das soluções. “Nossos produtos não são estáticos. Estamos sempre estudando melhorias e também podemos produzir soluções personalizadas, sob demanda do mercado. Essa flexibilidade faz com que a empresa seja realmente diferente”, finaliza.​



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