Com 20 anos de atuação, a Niqturbo desbravou o interior de Goiás no início dos anos 2000, com a oferta de Internet discada, e se tornou um vetor de desenvolvimento na região ao se tornar a primeira empresa a oferecer conexão por meio de fibra óptica, com backbone próprio interligado à rede Eletronet. Para garantir a expansão e a estabilidade da infraestrutura, o provedor apostou na geração de energia solar como alternativa mais limpa e economicamente viável para alimentar o backbone, especialmente em uma área dominada pela mineração.

Segundo o sócio-fundador da Niqturbo, Carlos Eduardo Moreira, a empresa nasceu quando a Internet ainda era considerada um “produto de luxo”, acessível somente às grandes companhias ou a quem pudesse pagar caro pelo serviço. No entanto, desde a fundação da empresa, Moreira ressalta que o espírito empreendedor e a inovação sempre se fizeram presentes no DNA da companhia. “Nossa missão é prover tecnologia de ponta para nossos clientes. Se existe essa possibilidade, fazemos acontecer”, diz.

Essa visão fez com que a Niqturbo não parasse de evoluir. O primeiro pacote de dados com a Eletronet, de 30 Mbit/s, foi contratado em 2006. De lá para cá foram alguns upgrades. Hoje, o provedor goiano conta com 10 Gbit/s do serviço Full IP, atende diretamente 15 mil clientes e cerca de 50 mil assinantes, considerando os clientes das cerca de 18 operadoras conectadas à rede Niqturbo.

Hoje a Niqturbo conta com um backbone próprio de cerca de 3 mil quilômetros espalhado pelo interior de Goiás. Saindo de perto de Tocantins, a infraestrutura recentemente foi ampliada até Brasília, levando conectividade a nove cidades. Entre os principais desafios ao longo desses anos como provedor, Moreira lembra do backbone que construiu em uma região cercada por lagos. “Se tratava ainda de uma área considerada inóspita onde as grandes operadoras não chegavam. Nosso trabalho era levar internet aos empreendimentos e residências que estavam se instalando na região”, explica.

Outra conquista importante realizada pela empresa foi garantir o abastecimento energético da rede, incluindo POPs e CDNs (redes de distribuição de conteúdo) próprios, compartilhados com outros provedores locais. Para isso e baseado em estatísticas do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais que comprovam que Goiás se destaca entre os estados brasileiros pela incidência solar, entre 2 mil e 2,5 mil horas de insolação ao ano, acima da média nacional, a Niqturbo optou por implantar um sistema de placas fotovoltaicas para geração de energia limpa.

Agora, com uma usina de microgeração de energia formada por cerca de 1000 placas solares, capaz de gerar 390 MWh mensais, representando considerável economia de custos, a companhia tornou-se ainda mais competitiva na oferta de soluções de Internet. “Atualmente trabalhamos com pacotes de 200 Mbit/s por R$ 99 mensais. Nosso objetivo nos próximos seis meses é oferecer pelo mesmo preço um pacote de 500 Mbit/s, ou seja, mais do que o dobro ofertado hoje. Para atingir essa meta, vamos aumentar nossa base de assinantes em 50%, e pretendemos, em breve, dobrar a capacidade do pacote Full IP da Eletronet, atualmente em 10 Gbit/s”, antecipa o sócio-fundador da Niqturbo.



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