A Forte Telecom, operadora carrier com atuação em seis estados brasileiros, lança sua operação de rede neutra no interior do Rio de Janeiro. No início deste ano, a empresa concluiu a aquisição da malha óptica da Censanet, provedor de acesso em Campos dos Goytacazes, RJ, e se prepara para começar, ainda em março, um spin off focado exclusivamente na oferta de rede neutra, a Forte InfraCo.

“O operador de uma rede neutra deve ser realmente neutro, imparcial, no que tange ao segmento de varejo. Em outras palavras, precisa ter, de fato, isonomia e neutralidade”, diz Sergio Simas, CEO da Forte Telecom. Segundo ele, a operadora possui atuação exclusiva no tripé atacado/corporativo/governo, com foco em soluções para os provedores locais e regionais. “Os modelos de rede neutra existentes no Brasil são desconfortáveis e ameaçam a independência e soberania desses provedores no mercado. Não é saudável um modelo de operação onde grandes players de banda larga segmentam sua infra e ofertam rede ‘neutra’ aos provedores”, afirma o executivo, que faz a comparação: “É como se, para um provedor menor crescer, ele tivesse que depender operacionalmente de seus principais concorrentes, que operariam de fato seus clientes, tendo toda a visibilidade e acesso físico imediato, sem falar das altas taxas de setup cobradas, que chegam a R$ 500 mil. Nosso modelo apresenta uma neutralidade real (estratégica e comercial), já que não somos concorrentes dos nossos clientes. A ideia é somar forças para fazê-los crescer, sempre de maneira sustentável e que favoreça a ampliação de suas operações, sem colocar em risco sua independência e autonomia”, afirma o CEO.

A Forte InfraCo terá dois modelos de operação (full FTTH e FTTP) e pretende ofertar em 2023 uma disponibilidade de 150 mil HPs - Homes Passed em Campos dos Goytacazes. Com planos de expansão inorgânica, a empresa está em negociação para aquisição de outras redes para abertura de mais cidades no Sudeste ao longo do ano.



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