Inovação, inteligência, mobilidade, resiliência e segurança são palavras-chave quando falamos sobre as redes 5G privadas. As redes sem fio são a base fundamental para as empresas e essenciais para uma infraestrutura de TI. Mas elas foram confundidas como meras tecnologias operacionais por muito tempo. Hoje, elas estão permitindo insights em tempo real e mudando o jogo da conectividade.

No Mobile World Congress (MWC) 2023, realizado em fevereiro em Barcelona, ficou bastante claro que não é mais preciso provar que o 5G, juntamente com as tecnologias emergentes, é o caminho para a nova era hiperconectada. O amadurecimento das tecnologias e a massificação de seu uso em alguns países apareceram em diversas palestras e, principalmente, nos corredores de todos os pavilhões. Ficou evidente o avanço na maturidade das tecnologias imersivas como AR - Realidade Aumentada, VR - Realidade Virtual, XR - Mixed Reality e gêmeos digitais, além de IA - inteligência artificial e soluções massivas para IoT. Esse trio é o grande game changer para setores como manufatura, saúde, varejo e educação. 

Mas se as tecnologias emergentes estão em ebulição, o que falta para massificá-las e gerar resultados para as empresas? A conectividade, o 5G.

Grande parte das empresas esperavam que as operadoras iriam fazer esse papel de conectividade usando as suas redes 5G públicas, ‘’alugando virtualmente parte da rede”, usando network slicing, uma das formas das operadoras monetizarem as suas infraestruturas, que permite criar redes virtualizadas completamente separadas das redes públicas para oferecer serviços com características e desempenhos diferentes como, por exemplo, para Vehicle-to-Everything (conectividade veicular) e IoT massivo para setores de saúde, energia, cidades inteligentes, etc.

Neste momento, as grandes operadoras não estão conseguindo avançar no tema e ainda estão focadas em superar os desafios de implementar o 5G para a rede pública. E aqui está uma oportunidade para as empresas gerarem eficiência e as operadoras regionais ampliarem o seu portfólio, gerando novos negócios e receitas, além de construírem a sua própria rede 5G privada. 

A rede 5G privada faz muito sentido para setores que necessitam de precisão, missão crítica e altíssima capacidade, como fábricas inteligentes, transportes, logística, hospitais inteligentes, entre outros. Os investimentos nesse setor devem atingir US$ 41,8 bilhões até 2030 e alguns relatórios apontam que mais de 90% das redes privadas no setor de manufatura esperam usar 5G privado até 2027.

As redes privadas permitem que as empresas ganhem independência dos provedores de telecomunicações e assumam o controle total sobre o gerenciamento de suas redes. Eles podem determinar exatamente o que é capaz de se conectar à rede e como. É até possível definir políticas de uso sobre o que um dispositivo pode acessar, fornecendo também benefícios de segurança substanciais.

Apesar dos benefícios, os líderes de tecnologia, às vezes, relutam em adotar redes 5G privadas. Existem equívocos de que a sua instalação exigirá uma revisão da infraestrutura digital existente de uma empresa ou interromperá as operações.

Por isso, é importante que as empresas possam contar com um integrador de serviços confiável, capaz de servir como uma luz guia e dar suporte a todas as oportunidades relacionadas às redes 5G privadas e não apenas na criação de novas redes, além de contar com um amplo ecossistema capaz de acelerar os projetos, sejam eles oriundos de uma iniciativa direta de empresas ou de provedores regionais, conduzindo as organizações a uma nova era de conectividade e crescimento.



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