A Huawei, multinacional de TIC - Tecnologia da Informação e da Comunicação e dispositivos inteligentes, anunciou o lançamento de uma nova ferramenta para prevenção e proteção contra ataques de ransomware focada especificamente no setor elétrico.
O ransomware é um tipo de ataque digital no qual hackers acham brechas em sistemas de empresas e organizações e escolhem os dados mais valiosos, bloqueando-os ou sequestrando-os, exigindo dinheiro para liberá-los.
Segundo Flávio Hott, diretor de soluções integradas da Huawei para o setor de utilities, a nova solução foi criada para oferecer proteção para o ambiente de data centers. Ela congrega seis tecnologias específicas: transmissão e transformação de redes de comunicação, inspeção de subestação inteligente, rede de comunicação para distribuição de energia, distribuição de energia em IoT – Internet das Coisas, rede de campus sem fio e anti-ransomware para energia elétrica.
“A solução de segurança e proteção de ambientes digitais da Huawei é extremamente útil”, avaliou Hott. “Até pouco tempo, os ambientes de distribuição de energia, como subestações, tinham poucos elementos conectados em nuvem. Agora, a tendência é a integração dos equipamentos, o que requer monitoramento constante, sensoriamento, previsibilidade, além de segurança e automação. A solução contra ransomware da Huawei consegue fazer o tratamento desses novos dados e de todos os elementos conectados nas subestações até os data centers, trazendo a segurança esperada a esse ambiente integrado e em rede”, descreveu.
Para Erwin Diender, CIO da unidade de negócios de digitalização de energia elétrica da Huawei, as empresas precisam estar atentas ao processo de digitalização. “Nós apresentamos seis soluções que, juntas, como blocos em uma construção, ajudam a pavimentar a jornada digital. Os setores produtivos estão mudando do espaço físico para o digital rapidamente”, disse. “Em companhias de tecnologia, a combinação entre físico e digital é forte, e funcionalidades e recursos de segurança e proteção são fortemente integrados”, afirma.
“Por outro lado”, continuou, “em setores não nativos do digital, como o elétrico, a aceleração da digitalização não é acompanhada pelo mundo físico, que tem um outro tempo quando os assuntos são segurança, proteção e as regulações que as acompanham”.
Como resultado, surgem brechas e se elas aumentam, hackers podem achá-las facilmente. “De acordo com pesquisas”, explicou Diender, “as utilities são o segundo setor mais afetado em todo o mundo por ransomware. O motivo é que o mundo digital está se tornando maior e as brechas físicas e digitais também. É importante que a TO - Tecnologia Operacional e a TI - Tecnologia da Informação trabalhem juntas de ponta a ponta”, disse. “O que fizemos no portfólio foi juntar diferentes partes da nossa tecnologia para criar uma solução muito específica que foca os mundos de TO e TI e, no setor de energia previne e protege contra ataques de ransomware, como uma linha de defesa. A combinação entre prevenção e proteção é um ótimo mecanismo para ajudar a criar um ambiente seguro, enquanto ele se torna mais digital”, finaliza.
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