A Intelbras, empresa brasileira desenvolvedora de tecnologias com 47 anos de história, recebeu no dia 5 de abril a visita de autoridades do Ministério da Comunicações e do FUNTTEL - Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, fundo setorial que apoiou o fomento ao projeto de concepção da tecnologia 5G FWA da companhia.
“Em uma só visita técnica tratamos de dois temas prioritários para o Ministério das Comunicações: o apoio ao desenvolvimento de produtos nacionais inovadores no setor de telecomunicações e a promoção da conectividade nas escolas públicas brasileiras. A CPE 5G FWA da Intelbras representa um elo entre esses dois campos de atuação da política pública de telecomunicações, uma vez que seu desenvolvimento contou com recursos do Funttel, na forma de crédito concedido pelo BNDES, e pode ser utilizada como solução de conectividade para escolas”, afirma Pedro Lucas Araújo, Diretor de Investimento e Inovação da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.
As autoridades dos órgãos foram recebidas na Intelbras por Altair Silvestri, CEO da empresa, e diretores executivos para discutir diversos temas relevantes como a tecnologia 5G, entre eles o lançamento da primeira solução entregue ao mercado brasileiro, o roteador CPE 5G. No encontro, os executivos também trataram de um projeto piloto desenvolvido pelo Ministério da Comunicações para a instalação de sinal Wi-Fi 5G em escolas públicas de Brasília, com uso da tecnologia FWA.
A tecnologia 5G FWA, também chamada de Wireless Fiber (Fibra pelo Ar), retira a necessidade de cabos, sendo realizada por um único aparelho, como a CPE 5G, que “retransmite” o sinal para uma determinada localidade. Dessa forma, proporciona a oferta de serviços avançados para residências, empresas e instituições como, por exemplo, streaming de vídeo em 4k/8k, dispositivos de IoT - Internet das Coisas, aplicações de realidade virtual, entre outros.
A Intelbras está produzindo os CPEs 5G, Wi-Fi 6 e 6E em sua filial São José, SC, estimulando o papel do Brasil na criação de tecnologias avançadas, visando fomentar e acelerar a implementação do 5G no país. “Nossas tecnologias protegem, conectam, aproximam e transformam a vida das pessoas há mais de quatro décadas. A Intelbras é uma empresa nacional referência em dispositivos e equipamentos com tecnologia 5G e quer se manter na vanguarda do desenvolvimento dessas soluções, cumprindo o propósito da companhia de tornar a tecnologia acessível, para melhorar e simplificar a vida das pessoas”, comenta Silvestri.
Para o projeto da utilização em escolas de Brasília, a tecnologia vai permitir que os alunos e professores possam usufruir de uma rede que opere com maior capacidade e velocidade, proporcionando melhor experiência na rede sem fio como um todo.
No final de 2021, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou operação com recursos do Funttel para financiamento à Intelbras. O empréstimo foi direcionado ao desenvolvimento de novos produtos e soluções em 5G, IoT, Inteligência Artificial e de infraestrutura de energia e comunicação – entre eles, a tecnologia FWA.
“O Funttel tem como um de seus objetivos estimular atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas brasileiras fabricantes de equipamentos de telecomunicações. É com satisfação que estamos conhecendo os resultados do desenvolvimento do FWA 5G da Intelbras. Esse caso de sucesso ilustra a importância da inovação como instrumento para o desenvolvimento de produtos e soluções que, em última análise, vão melhorar a vida das pessoas”, ressalta Marcelo Leandro Ferreira, Secretário Executivo do Conselho Gestor do Funttel.
O financiamento do BNDES foi no valor de R$ 180 milhões, correspondendo a 80% dos investimentos totais de R$ 225 milhões previstos no plano de inovação da companhia. Do montante concedido, R$ 120 milhões são recursos do Funttel e R$ 60 milhões da Linha BNDES Finem – Crédito Inovação Direto. Os 20% restantes (R$ 45 milhões) foram recursos da própria empresa.
"Apoiar o esforço de inovação é prioridade do BNDES para reversão do processo de perda de valor da indústria brasileira. O financiamento ao desenvolvimento do modem 5G nacional vai além desse objetivo, buscando acelerar o ganho de competitividade de um produto voltado para massificação da banda larga, em especial em ambientes carentes de oferta de qualidade, como áreas rurais e periferias”, finaliza Ricardo Rivera, Chefe de Departamento das Indústrias Intensivas em Tecnologia e Conectividade no BNDES.
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