Com a oferta de banda larga cada vez mais “comoditizada”, os provedores de Internet precisam oferecer um diferencial competitivo ao mercado. A qualidade da experiência do usuário, com acesso em tempo real aos conteúdos e serviços de streaming, sem lentidão ou travamentos, é um dos principais diferenciais. Para garantir conexões mais rápidas e estáveis e uma estratégia de peering eficiente, foi criada uma nova empresa de tecnologia, a CDN Star, com foco na entrega de conteúdo para o provedor.
Totalmente nacional, com sede em São Paulo, a CDN Star foi fundada por cinco sócios, profissionais experientes do setor. A empresa está presente dentro dos data centers da Equinix e Ascenty em São Paulo e presença no Espírito Santo, com previsão de novos POPs em Fortaleza, CE, e Miami, EUA, para o segundo semestre deste ano. “Nascemos em São Paulo e pretendemos expandir nossas operações para todo o país para colaborar com o crescimento da qualidade da Internet no Brasil”, diz Felipe Brites, cofundador e responsável pela operação do negócio.
A estratégia se concentra na distribuição de servidores dentro de data centers, provedores e operadoras para aproximar o conteúdo do usuário final. “De forma simples, as empresas podem hospedar nossos servidores dentro de suas próprias redes e entregar conteúdo de streaming com ótima qualidade de experiência ou criar uma conexão direta para nossa rede e ter acesso aos principais conteúdos nacionais e internacionais. Com isso, as empresas otimizam o uso dos serviços de trânsito IP e LAN to LAN e, consequentemente, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente final”, diz.
Para um dos clientes, a CDN Star entrega conteúdo de live streaming e VOD – vídeo on demand já próximo dos 800 Gbit/s de tráfego.
“Somos agregadores de conteúdo e temos conexões diretas com todo o ecossistema que faz parte dessa cadeia de valor do provedor. Então estamos conectados diretamente a CDNs, a plataformas de streaming, de jogos online, empresas de telecomunicações, IPTV e clouds. Eu junto isso tudo, encapsulo e entrego para o provedor, seja em uma conexão física, uma cross conexão ou em uma conexão virtual, uma VLAN bilateral, por exemplo, dentro do PTT ou dentro dos data centers da Equinix e Ascenty”, diz o executivo.
Segundo ele, hoje os provedores estão em diversas fases de maturidades. Alguns já têm diversos peerings, mas outros estão iniciando essa jornada, buscando conexões diretas. “Nós facilitamos esse processo e entregamos tudo de uma forma mais simples e eficaz”, afirma.
Outro diferencial é que o cliente paga pelo que ele usa. “Não cobramos nem Commit e nem vigência. A gente entende que uma estratégia de peering é dinâmica”, finaliza.
Na foto, Felipe Brites (à esquerda) e Eduardo Meirelles, sócios da CDN Star.
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