O 5G completou um ano de operação no Brasil no último dia 6 de julho, com mais de 10 milhões de acessos e mais de 150 cidades atendidas. Os números mostram o rápido avanço da nova tecnologia e o interesse da população. A rede móvel chegou a 10 milhões de usuários em 11 meses, enquanto o 4G demorou 26 meses para alcançar a mesma marca.
“Chegamos a um ano de implantação da nova tecnologia com mais de 150 cidades atendidas, muito além das metas definidas pela Anatel para o período. Pelo edital, as operadoras só tinham obrigação de atender as capitais, mas além das 27 capitais já instalamos 5G em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes e em metade das com mais de 200 mil habitantes”, afirma Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis Brasil Digital.
O edital previa a obrigação da instalação do 5G em todas as capitais até setembro de 2022 com cerca de uma antena para cada 100 mil habitantes. A próxima obrigação do leilão determina a instalação da nova tecnologia em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025 e em municípios com mais de 200 mil habitantes até julho de 2026.
Ferrari lembrou que o sucesso do modelo do 5G no Brasil também está relacionado ao leilão, que pela primeira vez contou com um edital não arrecadatório, privilegiando assim os investimentos na instalação e expansão da nova tecnologia.
O avanço do 5G já pode ser comprovado com navegações mais rápidas e promoverá novas possibilidades com o desenvolvimento de aplicações. Essas aplicações serão viabilizadas pelas mudanças proporcionadas pelo 5G, com velocidade ultrarrápida, tempo de resposta mais veloz e a capacidade de manter um número ainda maior de dispositivos conectados ao mesmo tempo.
O presidente-executivo da Conexis classificou esse primeiro ano do 5G como um sucesso, mas lembra que ainda há desafios para que a rede móvel chegue a mais pessoas. “As empresas têm trabalhado para avançar com a conectividade, mas ainda enfrentamos alguns obstáculos, entre eles, as legislações municipais de antenas desatualizadas. As cidades precisam atualizar suas leis municipais, adequando-as à Lei Geral de Antenas, para permitir um licenciamento mais rápido e simplificado”, finaliza.
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