A Myio, uma scale-up de automação sem fio com plataforma de IoT – Internet das Coisas própria, passou a investir em estações radiobase (ERBs) com foco no setor de telecom. Com suas soluções, é possível prevenir a saúde desses equipamentos por meio de monitoramento remoto e garantir uma transmissão eficaz e, consequentemente, manter a cobertura do sinal nas regiões em que eles estão instalados. Com os novos investimentos neste setor, o objetivo é angariar até outubro de 2026 cerca de R$ 288 milhões em novos contratos. Além desse segmento, a empresa também executa projetos de automação voltados para o mercado B2B.
Atualmente, no país, o sinal é distribuído por meio das ERBs. De acordo com a Anatel, até março deste ano, havia mais de 88 mil ERBs. A scale-up traz inovação para o mercado ao prestar serviços de monitoramento para prevenir a saúde das caixas que comportam esses equipamentos de radiofrequência. Com as soluções da Myio, é possível monitorar temperatura, umidade, energia, checar bateria, alertar em caso de algum problema detectado, além de realizar o acionamento remoto (ligar/desligar) os equipamentos que estão dentro de gabinetes em locais públicos.
“A partir de nossa solução de monitoramento e automação de data centers, criamos soluções que atendem as ERBs e também os gabinetes dos provedores de Internet e SLS - street level solutions, afirma o CEO João Paulo Couto (foto).
A principal fonte de receita da scale-up vem de soluções de monitoramento remoto para escolas, mas atualmente enxerga um maior potencial no mercado de telecom, no qual já vem desenvolvendo projetos para monitorar baterias de lítio de mais de 7 mil sites em parceria com uma multinacional chinesa, Lotus ICT.
As soluções também miram o setor educacional, com automação para escolas inteligentes, que ajudam a economizar energia e água através de dispositivos inteligentes que detectam quando não existe presença nas salas de aula e desliga os equipamentos de ar condicionado automaticamente e monitoram o consumo de água, detectando o real consumo e possíveis vazamentos. O objetivo é que até 2026 cerca de R$ 36 milhões de contratos sejam fechados com foco neste mercado.
Em sua carteira de clientes, tem nomes de empresas como Montebravo, hcor, Valid e Grupo Energisa, Hcor e Porto de Santos. Um dos seus principais diferenciais é que os dispositivos se comunicam por radiofrequência em 2,4 GHz através de um protocolo próprio criptografado e por rede mesh.
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