A Ligga, operadora de telecomunicações no Paraná, anuncia sua mais nova linha de serviços: a Ligga Energy. Como solução de eficiência em energia, a companhia passa a fornecer ainda em outubro o Energy as a Service (EaaS, ou Energia como Serviço) para clientes B2B e B2C.
A energia renovável tem presença significativa no Brasil, alcançando um crescimento de 30% nos últimos dez anos e, atualmente, representa 43,5% de toda a matriz energética do país. Além da energia solar, o projeto anunciado pela Ligga é composto também pela CGHs (centrais geradoras hidrelétricas, que têm potencial de gerar até 5 MW), PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas, que, em termos de potência já instalada, possuem 5271 kW) e biomassa (cuja usina converte calor a partir da queima de matéria orgânica e já representa 9% da matriz elétrica brasileira, com 15.320 MW instalados).
“A Ligga tem como um de seus principais drivers a oferta de soluções complementares à banda larga, oferecendo cada vez mais benefícios, valor percebido e sustentabilidade aos clientes. Internamente, já temos cerca de 60% do nosso consumo próprio de energia proveniente de fonte limpa e renovável e estabelecemos, como meta, atingir 80% até dezembro de 2024. Ao expandir nossa oferta para os clientes, tornamos a energia limpa mais acessível e com o benefício de um desconto monetário para os usuários”, explica o CEO Adeodato Volpi Netto.
O serviço oferece contratação simplificada, 100% digital, sem taxa de adesão ou cancelamento, possibilitando uma economia significativa na tarifa de energia, com um potencial de redução de até 20% para empresas e residências. “Neste modelo, conseguimos fornecer a energia limpa e renovável a um custo mais baixo do que as concessionárias tradicionais. Além disso, não há necessidade de investimento em painéis solares ou obras de infraestrutura, tornando o consumo sustentável ainda mais acessível e atraente para o consumidor final”, destaca Rafael Marquez, CRO da Ligga.
O funcionamento é intermediado por cooperativas de energia renovável que geram a energia limpa e a direcionam para uma concessionária local. Em seguida, a redistribuição ocorre na forma de créditos, que é o que proporciona a economia na conta de energia. “A sinergia entre o setor de telecomunicações e a energia sustentável fica evidente nessa solução”, conclui Netto.
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