A Giga+ Empresas, pertencente ao Grupo Alloha Fibra, operadora com atuação em 864 cidades em 22 estados, reunindo cerca de 1,6 milhão de clientes, participa da Expo ISP 2024, realizada de 8 a 10 de maio em Olinda, PE, para apresentar a nova marca que substitui a Wire+ e o portfólio de conectividade e soluções de TI para o mercado B2B (atacado, corporativo e governo).
“O grupo Alloha vem passando por um processo de consolidação há sete anos. Chegamos a ter, ultimamente, nove marcas âncoras em várias regiões. Em agosto do ano passado, iniciamos o processo de unificação da companhia, não só de nomes, mas também de sistemas, processos e times. Com isso, tomamos a decisão de ter somente duas marcas no país: a Giga+ Fibra, para o varejo, e a Giga+ Empresas”, diz Fábio Abreu, VP para o segmento B2B do Grupo Alloha Fibra.
Devido à herança trazida pela Mob Telecom e Wirelink, ambas de Fortaleza, CE, e adquiridas pela Alloha em 2021, a Wire+ é muito enraizada no Norte e Nordeste, onde atualmente o grupo concentra a maior parte da cobertura e principais clientes B2B. Agora, sob a nova identidade, a operadora está realizando a transição e investindo na divulgação da marca Giga+ Empresas na região. Além disso, o objetivo é aproveitar o know-how da atuação corporativa e levar a oferta para as outras regiões de cobertura do grupo, em especial o Sudeste, onde as outras empresas incorporadas são mais fortes no segmento residencial.
Para o executivo, a integração representará uma melhoria para o futuro dos negócios. “Temos um plano de investimentos muito robusto. Estamos modernizando a rede e colocando mais produtos de TI dentro do portfólio”, diz.
Atualmente, no segmento corporativo a empresa atende a mais de 60 operadoras e 600 provedores. “Com uma identidade abrangente em todo o país, trabalhamos com a meta de aumentar nossa receita em 16% em 2024 em comparação com o ano passado, representando um crescimento significativo de 104% em nossa esteira comercial”, diz.
A Alloha conta com 149 mil quilômetros de rede óptica, somando backbone, backhaul e rede de acesso, que chega a 7,8 milhões de HP – homes passed. Na avaliação do executivo, essa estrutura é fundamental para incrementar a participação nas empresas, com a oferta não apenas de conectividade, mas serviços como nuvem, colocation (em parceria com grandes data centers em São Paulo e Fortaleza), segurança, SD-WAN e PABX virtual. “Os setores de educação, redes de farmácia e lojas, por exemplo, demandam muita capilaridade que nós podemos oferecer. A rede de telecom é o suporte que permite empilhar serviços de valor agregado”, diz.
Entre os destaques, está a oferta de nuvem. “Pelo nosso tamanho e abrangência nacional, estamos buscando grandes parceiros que queiram desenvolver esse novo negócio conosco. A nossa história vem de cidades menores. Temos um mercado a explorar em regiões onde as grandes operadoras ainda não chegaram”, diz.
O processo de integração da companhia teve início no dia 23 de agosto de 2023 e inclui uma série de incorporações administrativas, de pessoas e sistemas. Somente depois de unificada a plataforma de telecomunicações, a empresa deve voltar a investir no crescimento orgânico da rede de fibra, seja de backbone ou de acesso. A mesma estratégia vale para as fusões e aquisições (M&A) de provedores, e ainda assim exclusivamente de operações que sejam plug and play na sua rede, que permitam uma rápida incorporação de assinantes e sistemas. “Tem que estar onde estamos passando, onde temos transmissão”, diz. Os trabalhos em colaboração com outras empresas, no entanto, seguem firme no grupo, que conta hoje com mais de 100 parceiros para construções conjuntas, colocation de POPs e swaps de fibra.
No processo de modernização, a central de acesso está sendo concentrada em um NOC de gerência em Carmo, RJ, onde começou sua primeira aquisição (Sumicity). Já o backbone e backhaul nacional ficam dentro do NOC operacional inaugurado há 15 dias, na Vip Telecom, outra de suas aquisições, em Mauá, na Grande São Paulo. “E com isso estamos dando pontapé inicial para integrar a rede nas camadas de DWDM e IP. É um projeto robusto, mas que já começamos pelo NOC e nos permitirá ter uma rede com gestão única”, finaliza.
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